𝑺𝑾𝑬𝑬𝑻 𝑪𝑹𝑬𝑨𝑻𝑼𝑹𝑬.
⸻ Mirfield é uma cidade pequena e pacata, no litoral da Carolina do Norte, conhecida pelo comércio pesqueiro. Nascido e criado na cidade litorânea, Steve Rogers é proprietário de um bar, Mermaid's Tale - com a clientela...
para uma melhor experiência, aconselho a ouvirem a música (👆🏼 - One And Only) quando aparecer na narrativa 🥰
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
━━━━━━━━
Era um sábado. O sol da tarde perpassava por uma fresta aberta da cortina da sala de estar, e os únicos sons que prevaleciam no apartamento era o da televisão ligada.
Um filme de terror bem sangrento e cheio de sustos, passava na tela. E, para a supresa de Steve, que estava tremendo de medo, Delphine achava graça, rindo a cada morte dos personagens. Ele a encarou com a testa franzida, vendo os cachos definidos pularem toda vez que ela se movia.
O assassino surgiu, de repente, na cena, assustando os dois protagonistas. E, junto com eles, Steve também se assustou, pulando no sofá e levando a mão ao peito. Delphine girou a cabeça para olhá-lo, a sombra de um sorriso querendo surgir em seus lábios bonitos.
— Steve está com medo!
— Não estou, não.
— Está, sim — gargalhou ela. — Steve medroso!
O homem uniu as sobrancelhas, dando um sorriso mínimo. A gargalhada dela ecoava pela sala, era gostosa, do tipo que te faz querer junto, vez ou outra, ela soltava leves ronquinhos. Steve sacudiu a cabeça em negação e cutucou a cintura dela com o dedo indicador, Delphine contorceu-se para o lado, afastando-se de Steve.
Uma sobrancelha dele se ergueu e ele a analisou de cima a baixo. Então, Steve se deu conta de algo.
O homem esfregou uma mão na outra e riu, antes de empurrar Delphine no sofá e levar as mãos até a cintura dela. Steve coçou a pele descoberta, fazendo cócegas na mulher, que gargalhava alto.
Os olhos dela estavam fechados e lágrimas escorriam dos mesmos, enquanto se contorcia de um lado para o outro, tentando segurar as mãos do homem. Quando notou que ela estava começando a ficar sem ar, Steve parou a sessão de cócegas e sentou-se.
— Isso! — disse, analisando-a.
Delphine encarava o teto, tentando controlar a respiração. Não sabia se tinha gostado ou não dá tal cócegas. Era bom rir, mas quase ficou sem ar.
— Tudo bem aí, Dely?
— Sim.
Ela se sentou, ajeitando os cabelos e fuzilando Steve com os olhos violetas.
— Não gostou.
Steve sorriu, cinicamente, e esticou as pernas, apoiando os pés na mesa de centro. Ele piscou para Delphine e encarou a televisão.
