19 | primeiro encontro

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— Quero um coração — disse Delphine, pensativa. — Não! Esse cavalo aqui.

Estavam em um estúdio de tatuagem no centro de Mirfield. Steve e Delphine estavam parados de frente para um balcão de madeira, várias pastas de plástico ao seu dispor, com diversos tipos de desenhos para serem usados como tatuagem. A mulher já tinha escolhido uns quinze desenhos, e continuava acrescentado mais para a sua lista infinita.

— Pelo visto vamos sair daqui com o corpo todo tatuado, hein, linda? — Steve brincou, beijando o ombro dela.

— É muito difícil, Steve — choramingou. — São todos lindos! E agora?

— Vai pensando... — disse ele, olhando ao redor. — A gente tem tempo ainda.

A mulher concordou com a cabeça, voltando a olhar o portfólio do tatuador. Steve já sabia o que iria tatuar. Desde que decidiram marcar a tatuagem, ele vinha pensando sobre a sua, sentindo o estômago gelado e o coração disparando. Nunca fez algo assim antes. Todas as suas tatuagens foram muito bem pensadas, e todas tinham um significado especial e muito pessoal para ele. Como o nome de Capitão em seu peito, ou o símbolo do signo de sua mãe no ombro; eram importantes para Steve, e estariam para sempre marcados em sua pele.

O tatuador, que foi responsável por 75% dos desenhos espalhados pelo torso de Steve, se aproximou com um sorriso largo no rosto. Ele trocou um toque de mãos com Steve e sorriu para Dely.

— Já decidiram?

— Eu já — Steve falou. — Ela precisa de mais um tempinho, Rick.

Delphine soltou um suspiro agoniado, batendo as unhas compridas contra o balcão. As palavras de Steve ecoavam em sua mente: "O corpo é seu, se quiser tatuar um garfo, tatue". Mas ela não queria um garfo. Delphine queria seguir a linha de pensamento de Steve quanto todas as tatuagens que tinha. Ela queria que fosse especial e que tivesse um significado bonito. Mas o quê?

Poderia fazer ondinhas do mar para representar a sua casa, mas ainda estava chateada, então não. Poderia fazer algo que representasse a sua relação com sua mãe, mas não conseguia pensar em nada legal. Poderia, também, imitar Steve e tatuar o nome de Capitão. Ou podia tatuar uma pizza, batata-fritas ou um sorvete, já que amava muito os três.

O que fazer? O que fazer?

Os seus olhos violetas percorreram cada cantinho do estúdio. A sua cabeça trabalhando a mil, pensando em objetos, símbolos, palavras, atividades, tudo que gostava. Ela mordeu o lábio inferior com força e encarou Steve, que estava distraído, observando de longe um rapaz sendo tatuado em outra sala.

✓ Sweet Creature • Steve RogersOnde histórias criam vida. Descubra agora