The Things I Do For Love

If Today Was Your Last Day

 If Today Was Your Last Day

O que vale a recompensa sempre se vale a briga

Cada segundo conta porque

Não há segunda chance

Então viva a vida a qual você não viverá duas vezes

Não deixe sua própria vida à deriva

Harry POV

Suspirei, colocando o último bolo dentro da gaveta e me atirei na cadeira, suspirando.

Com o fim do caso de Draco, eu tive que remover todas as fotos, documentos e dados sobre ele da minha sala.

Faria falta poder olhar ele de vários ângulos diferentes enquanto estivesse ali.

– Harry?

Pulei na cadeira, tirando os pés da mesa ao ver que ele, loiro e charmoso estava parado na minha porta.

– Eu posso entrar?

– Claro! O que está fazendo aqui? – Questionei dando a volta na mesa, sorrindo ao ver como ele parecia bonito naquele sobretudo.

– Eu vim dar meu depoimento. Passei aqui antes só para checar se não tem algo que eu não posso falar.

– Eu te contei a história toda. Encobri o seu segredo, e para não te causar problemas, eu disse que o feitiço que matou Nott foi lançado por mim.

– Certo – Concordou morrendo o lábios inferior, parecendo ansioso ao girar os olhos pela minha sala, franzindo o cenho – Como você consegue trabalhar nessa bagunça?

– Bagunça!? Eu acabei de arrumar! – Bradei ofendido, vendo ele arregalar os olhos e fazer uma expressão de nojo, enquanto se permitia andar ao redor da sala.

– Hum... Harry?

– O que?

– Porque eu estou na sua parede? – Questionou e eu arregalei os olhos, porque durante a arrumação havia deixado uma foto qualquer dele na parede para me incentivar a terminar a organização, e tinha simplesmente deixado ela ali.

– É uma evidência – Resmunguei constrangido, seguindo em passadas longas até lá e tirei a foto da parede, vendo Draco sorrindo sacana.

Levemente irritado por minha burrice, fiz algo que não deveria fazer.

Abri a gaveta para colocar a foto ali.

E o bolo com mais de cem fotos de Draco se fez visível.

Ele não aguentou, e riu gostosamente quando eu fechei a gaveta com raiva.

Bufei, vendo ele se aproximar de mim ainda divertido.

– Então você tem uma coleção de fotos minhas, seu pervertido? – Falou com um sorriso, e mesmo adorando ver ele sorrir, eu quis socá-lo.

– Você não tem um depoimento, não?

– Eu tenho – Falou ainda com a sombra de um sorriso – Eu já vou indo...

Bufei, ainda mais irritado por ter expulsado ele da minha sala quando o que mais queria era ter ele ali. Eu não tinha tato nenhum.

Segurei o pulso dele, trazendo-o de volta, vendo pela expressão que ele fazia, que ele esperava que eu o impedisse.

– Você é tão previsível – Murmurou, e apesar da vergonha que havia passado, agora meu pensamento estava em como o frio fazia aquela boca bonita ficar vermelha.

– Você é tão convencido – Rebati pelo meu orgulho – Eram evidências. Eu analisei as fotos....

Novamente a boca bonita sorriu, e eu suspirei resignado antes de encaixar as mãos ao redor do rosto dele, me questionando quando foi que tudo aquilo começou.