Satelite

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Satelite

Faça o mundo inteiro esperar

Enquanto nós

Dançamos em torno deste quarto

Como se tivéssemos só esta noite

Não vou deixa–lo ir

Até o amanhecer

Você pode ser todo o meu mundo

Se eu puder ser seu satélite

Harry Pov

Me surpreendi quando aparatamos em uma rua calma, do que eu tinha certeza de ser Godric's Hollow.

Era uma casa grande, que mesclava charme e simplicidade de uma forma que eu não imaginava ser do gosto de Draco.

Eu não podia negar que era charmosa, e ao mesmo tempo sua fachada sem muitos detalhes chamativos não denunciava que um dos caras mais ricos da Inglaterra morava ali.

Tink abriu o portão de entrada para mim, e sorriu finalmente.

– Tink vai deixar senhor Potter aqui. Faça a coisa certa, Senhor Potter. Senhor Draco é alguém muito bom. Tink não gostaria de atentar contra a vida do Senhor Potter se fizesse algo ruim.

Ele sumiu, me deixando confuso.

O elfo tinha acabado de me ameaçar?

Balançando a cabeça, me permiti respirar fundo e seguir reto pelo jardim bonito de entrada, percebendo que por dentro a casa era muito mais charmosa e tinha sim alguns luxos.

Respirando fundo, me permiti dar duas batidas na porta, e me questionei se o som delas denunciava o quão nervoso eu estava naquele momento.

Foi Draco quem abriu, parecendo não esperar ver ninguém. É claro, ele não havia cedido passagem para dentro do portão. Ninguém deveria estar ali.

– Potter? – Perguntou, e eu senti um arrepio subir por meu corpo enquanto me permitia olhar para ele. Draco se vestia de forma simples, de um jeito que eu não esperava.

Uma calça de pano bonito, e uma camisa branca, com mangas dobradas até os cotovelos, e os primeiros botões abertos. Estava descalço, e seus cabelos pareciam um pouco desalinhados.

Na mão esquerda ele tinha uma taça do que parecia ser alguma bebida gelada.

– Potter...? – Sua voz pareceu extremamente curiosa, e eu não pude deixar de pensar em como ele podia ser malditamente bonito – O que faz aqui?

– Draco, eu...

– Como você passou pela entrada?

– Eu chamei Tink – Preferi ser sincero, e vi ele fechar a expressão.

– O que você acha que está fazendo?!

– O que eu deveria ter feito há muito tempo – Murmurei, e eu me senti extremamente forte ao poder embrenhar os dedos entre os fios platinados dele, usando a mão livre para puxar sua cintura para perto.

Não perdi o relance que tive dos olhos arregalados de Draco antes de me permiti colar nossos corpos, e deixar nossas bocas se encontrarem.

Eu não era bom com conversar, com interpretações, com palavras.

Eu só sabia fazer.

Como um grifinório impulsivo e corajoso. 

Esse era eu.

E se Draco havia se apaixonado por mim dessa forma, era esse Harry que eu precisava ser.

O corpo dele tencionou imediatamente quando selei nossas bocas, e eu senti como seu primeiro impulso foi tentar me afastar, e decidido a não ser um idiota babaca que não entende os limites do gostar, criei distância suficiente para olhar nos olhos dele, sentindo minha boca roçar a dele a cada palavra que me permiti dizer.

The Things I Do For LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora