Holding On To Heaven

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Holding On To Heaven

E não há nada que eu possa fazer

Você é quem eu não consigo ficar sem

Se eu estiver segurando você

Então vou estar segurando pra sempre

Eu te tenho agora e

Eu não vou te deixar ir

Nunca estivemos juntos o bastante

Porque cada momento que estou com você

É como se eu estivesse me segurando ao paraíso

Harry POV

– Oi – Falei sorrindo ao vê-lo parado na porta, parecendo um tanto cansado – Como foi de viagem?

– Tudo certo. Um pouco cansativo – Admitiu entrando na sala, girando os olhos ao redor.

– Ele está com Teddy, no quarto. Fomos ao beco diagonal hoje, comprar uma vassoura nova porque o Teddy conseguiu destruir a dele no jogo de ontem. Foi um dia cansativo.

– O seu afilhado consegue fazer umas coisas... – Resmungou sentando no sofá após eu gesticular para ele – Foi tudo bem durante essa semana?

– Sim. Scorp sentiu sua falta. Mas conseguimos entreter ele. Estamos ensinando Quadribol.

– Você ainda joga? – Questionou e eu sorri, dando de ombros.

– As vezes, com Ron e os irmãos dele. Você não joga?

– A última vez foi em Hogwarts – Contou e eu franzi o cenho, vendo-o revirar os olhos – Eu nunca tive vontade, na verdade.

– Amanhã temos um jogo, Tio Draco – A voz de Teddy soou empolgada, e eu vi Draco franzir o cenho.

– Rosa? – Questionou olhando para os cabelos em tom Pink elétrico de Teddy, que sorriu ao ver Scorp se adiantar para abraçar Draco.

– Consegui chegar no tom que eu queria – Explicou Teddy – Amanhã, eu, Pontin, Scorp, tio Ron e tio George vamos jogar. Você podia jogar também. Seria legal.

– Por favor? – Scorpius ergueu os olhos, fazendo uma feição meiga que conseguia comprar todo mundo.

Eu havia descoberto essa mania traiçoeira devido a semana que se passou, onde Draco teve que ir para a África resolver assuntos na ONG. Inicialmente ele queria deixar Scorp aos cuidados de Tink e Parkinson, mas consegui convencer ele de que meu afilhado maluco poderia animar o garoto.

Eu havia conseguido tirar o mês de férias para passar junto com Teddy, então realmente foi bom ter os dois garotos por perto.

– Tudo bem, tudo bem –Draco revirou os olhos, e Scorp riu ao comemorar batendo a mão na de Teddy.

Os dois garotos riram travessos e se atiraram no chão da sala, discutindo brevemente pelo controle da TV, e sobre o que iriam assistir.

– Como foi lá? – Questionei, e Draco comentou como havia sido um problema de documentação para resolver. Disse que tentou aproveitar um pouco para estar junto com as crianças, e mesmo que na maioria das vezes ele tentasse não demonstrar o que realmente sentia, fiquei feliz em perceber que eu conseguia identificar como ele estava feliz ao contar sobre as crianças.

– E essa ONG....De onde surgiu? – Questionei apenas para ouvi-lo falar mais, e gostei de ver Draco se ajeitar, sentando-se ereto. Ele sempre fazia isso quando tinha muito a dizer.

E por Merlim, eu adorava ver ele falar.

Draco passou um bom tempo contando que havia viajado o mundo inteiro após a morte dos pais. Na mesma época em que eles morreram, Draco pensou que ter um filho seria uma boa coisa a se fazer, mas ao checar se estava tudo ok consigo, descobriu que não poderia gerar crianças.

The Things I Do For LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora