Mistake

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Mistake

Eu nunca estive perdido,

Eu nunca fui encontrado,

E não faz diferença, se eu estou ao redor,

Nunca houve palavras, nunca houve ações

Nunca fiz promessas que não cumpri.

Harry Pov

As pistas haviam acabado, e não tínhamos mais nada para seguir. Nenhum rastro. Nenhum detalhe que havíamos deixado passar. Nada. Absolutamente nada.

Havíamos interrogado Dennis Creevey, mas como todos os outros ele não sabia de nada.

O comportamento estranho dele que Tink havia citado devia-se a sua paixão incontrolável e incansável que havia desenvolvido por Malfoy quando ajudou ele como fotógrafo na inauguração da instituição de caridade.

Ele tinha uma coleção de fotos de Draco, e um registro de ocorrência de uma época, há quase três anos atrás onde começou a perseguir o loiro para tirar fotos.

Mas isso já não acontecia há anos, e tudo o que ele pode dizer em sua defesa é que Draco é bonito demais para não ser fotografado, mas que entendeu com o registro da ocorrência e com uma carta educada, que o loiro enviou, que nunca teria nada com ele.

De alguma forma eu adquiri um tanto de raiva naquele momento por meu ex colega de casa, e não me sinto culpado em ter confiscado todas as fotos que ele tinha daquela época que fotografava Draco.

Agora eu tinha quase o triplo de fotos do que antes, mas nenhuma pista a ser seguida.

Eu me sentia impotente, sem saber qual rumo tomar.

Parecia andar em círculos, dando voltas e voltas.

Sabia tantas coisas sobre Draco, mas nenhuma delas parecia boa o suficiente para encontrar ele. Para descobrir algo que pudesse me ajudar.

Estavam quase fazendo quatro semanas desde seu desaparecimento, e as buscas começavam a se tornar exaustivas.

Meu supervisor disse que agora deveríamos focar em outras coisas, e quando aparecer alguma pista poderíamos voltar.

Rony havia me apoiado quando solicitei mais tempo para procurar pistas, e eu tinha pouco mais de três semanas para descobrir o paradeiro dele.

Suspirei pesadamente, olhando ao redor, rindo ao ver como a minha sala estava.

Tudo o que podia ver ali era ele. Fotos e mais fotos do loiro, em diversos lugares. Uma lista gigante no quadro negro de  pessoas, e nada que pudesse me ajudar de alguma forma a descobrir onde ele poderia estar.

 Eu me sentia completamente exausto.

Mas ao mesmo tempo em que tudo isso me incomodava, várias outras coisas não paravam de passar pela minha cabeça.

Eu percebia que embora Draco tivesse mudado muito, coisas de sua personalidade como seus costumes requintados, sua inteligência e seu sarcasmo continuavam fortemente presentes. Ele não era do tipo exatamente caloroso e amigável com as pessoas, e era difícil de se socializar. Eram coisas que eu me lembrava.

Mas eu também admitia que eu estava particularmente encantado com ele. 

Com todas as coisas que havia adquirido de bom. Com as pequenas coisas que fazia por crianças, como o trabalho impecável na instituição e na ONG na África.

 Todas as crianças do Instituito Narcissus amavam ele. Contavam sobre como ele lia livros, brincava com elas e se divertia.

Todas as vezes que eu sentia que não havia mais onde buscar, eu ia até lá. 

The Things I Do For LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora