Ponto Fraco - Versão Tobiizu

Sociedade

  Uma risadinha baixinha e faceira fez Tobirama franzir o cenho, despertando aos poucos de seu sono enquanto permanecia de olhos fechados e com praticamente o rosto inteiro prensado no travesseiro que usava.

— Shhhh... – A voz repreendedora, mas também divertida, de Izuna soou bem baixinha. — Assim você vai acordar ele antes da hora.

— Desculpa, papai. – A voz infantil soou de volta, mais baixinha, mas ainda querendo rir.

Tobirama conteve um sorriso enquanto ainda fingia dormir, escutando os dois chegando mais perto da cama e subindo no colchão devagar, para ter certeza que pegariam ele de surpresa. O pequeno humaninho se aproximou mais da cabeça do mais velho de todos ali e então molhou todo o indicador com a própria baba, enfiando no ouvido de Tobirama.

Ele grunhiu, se afastando da mão gorducha do filho enquanto ele e Izuna caíram na risada, fazendo um toquinho. Tobirama se sentou e tentou secar a baba do ouvido com a coberta que ainda se cobria antes de semicerrar os olhos para os dois.

— Feliz aniversário! – Os dois gritaram, ainda rindo da cara desacreditada de Tobirama antes de Izuna engatinhar até o namorado e se sentar no colo dele, só tendo tempo de lhe dar um selinho antes do filho se enfiar entre os dois, querendo atenção também.

— Você devia parar de ensinar essas coisas para o Sas. – Tobirama resmungou, ainda sentindo o ouvido melecado e Izuna apenas riu arteiro outra vez. — Ano passado você fez ele pintar meu rosto.

— Você sempre está acordado, amor. – Izuna riu, ajudando Sasuke a ficar de pé sobre as suas coxas enquanto ainda estava sentado no colo do mais velho. — Você o deixa fazer essas coisas contigo.

— Só porque amo escutar as risadas de vocês dois misturadas. – Ele resmungou, abrindo um sorriso de lado antes de abraçar a cintura de Izuna e deixar um beijo na bochecha gordinha do filho, que sorriu todo faceiro.

— Papai fez comida para você, pai! – Ele falou todo feliz, apontando para o final da cama aonde tinha uma bandeja com comidas saudáveis que a família cultivava.

— Hmm... Deve estar muito boa, como sempre. – Tobirama sorriu para Izuna, lhe dando outro selinho. — Obrigado, amor.

— E eu!? - Sasuke olhou irritado para o mais velho, cruzando os bracinhos de forma emburrada.

— É verdade, Tobirama. – Izuna riu divertido, aquele menino de quatro anos dava muito trabalho, mas era uma graça. -— Ele me ajudou com o seu café-da-manhã. Foi ele que cuidou para ver se eu estava lavando tudo muito bem. – Comentou, erguendo as sobrancelhas como se dissesse que o trabalho dele foi crucial de verdade.

— Ah, sim. – Tobirama riu, seu peito quentinho enquanto voltava a olhar para seu filho emburrado. — Me desculpa, Sas, falha minha. Muito obrigado por ajudar o seu pai todos os anos no meu aniversário. – Ele puxou o menino para mais perto dele para o abraçar com carinho e o ex alfa lúpus o abraçou de volta no mesmo segundo, feliz por ser reconhecido.

— Hashirama comentou que vai passar aqui de tarde. – Izuna avisou enquanto puxava a bandeja para mais perto dos três, para todos poderem comer da comida como em todos os anos. — Ela e o Maddy te fizeram um presente. Acho que você vai gostar.

Tobirama grunhiu.

— O último presente deles me custou uma sobrancelha. – Ele gemeu contrariado enquanto levava a mão até a sobrancelha que foi danificada, que graças a um bom Deus, voltou ao seu normal com o decorrer do ano que passou.

Izuna começou a rir ao se lembrar da situação e Sasuke se emendou em suas risadas, meio sem saber do que realmente riam, mas sempre que o pai mais novo ria, ele ria também. Era muito apegado a ele, mesmo que Izuna não fosse mais um ômega.