Capítulo 2

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Chega o dia da leitura do testamento, saiu da faculdade e vou direto para o escritório Augusto Alves. Quanto entro no elevador que me leva ao 5º andar não agüento mais de nervoso, minha ansiedade está me corroendo. A secretária me diz para aguardar um pouco.

- Senhorita Carvalho o senhor Alves pediu para entrar. Diz ela com um sorriso agradável.

- Oh sim obrigada. Falo mordendo o lábio estou muito nervosa. Bato na porta. – Entre. Uma voz responde.

- Entro na sala e me sento em frente ao advogado ele me cumprimenta e e diz que antes do testamento precisa ler uma carta deixada pela minha avó. Ele começa: Sofia me desculpe por nunca entrar em contato contigo, devo lhe dizer que não foi por insistência, muitas vezes entrei em contato com sua mãe e ela dizia que você não queria falar entãodesisti, deveria ter ido atrás sinto muito,  saiba que estou partindo mas quero te deixar amparada, seu pai faleceu apenas dois anos atrás e me pediu isso, vou conceder seu último desejo. Aceite minha neta vai me fazer muito feliz e ao seu pai também.

- Bom senhorita Carvalho como única herdeira você tem direito a todos os bens e dinheiro de sua avó. Ele me diz tudo o que tenho direto e fico de boca aberta com o valor e a quantidade de bens, mas ainda estou em choque meu pai morreu, minha avó entrou em contato e minha mãe nunca me disse nada ela não tinha o direito de fazer isso comigo. – Obrigado Drº Alves pelo seu tempo.

- É o meu trabalho senhorita se precisar de consultoria estou a disposição. Ele diz com um sorriso tímido.

- Até mais senhor, com licença. E saio. Estou desnorteada não sei o que fazer o que pensar, minha mãe só pensa nela e esquece meus sentimentos.

Quando chego em casa minha mãe está em frete a TV assistindo alguma merda qualquer, ela me olha e digo:

- Por que nunca me falou que minha avó entrou em contato com você perguntando por mim? Por que escondeu isso de mim.

- Aquela velha apareceu de novo? É tudo mentira o que ela disse, nunca gostou de mim e cancelou a herança do seu pai quando se casou comigo achava que eu não valia apena. Olho chocada e pergunto novamente;

- Por que me escondeu tudo isso? Estou fervendo.

- Você nunca foi importante pra ela, se fosse ela teria nos dado um pouco do que tem e por isso deixei seu pai ele foi um inútil e aceitou tudo que ela fez. Diz simplesmente.

- Acho que ele era um homem honesto e diferente de você, preferia ter crescido com ele ao invés de você! - Eu com certeza seria mais feliz.

- Você me respeita eu sou sua mãe! Diz com fúria.

- Apartir de hoje não mais! Você é um ser desprezível só pensa em si mesma. Respondo com desdém, saio pro meu quarto batendo a porta.

- Eu criei você e me deve muito. Ouço ela gritar da sala. Não faço questão de responder e mentalmente decido fazer o intercâmbio e de lá mesmo vou para o Rio de Janeiro pois lá estão a maioria dos bens da minha avó, ou seja meus. Peço transferência da faculdade e nunca mais volto aqui. Ela não saberá da herança e nem para onde vou.

1 mês depois Amsterdã

 

Viemos direto do aeroporto para o hotel, amanhã é a palestra de Paulo Vallence o homem que atormenta os meus sonhos.  Laila e eu ficamos no mesmo quarto junto com mais duas garotas Drika e Mirela, Drika é tímida e estudiosa, já Mirela é uma mulher insuportável não gosta de nada e é uma das galinhas do campus, loira de olhos verdes os caras caem matando.

Dormi toda noite enfim sem sonhos eróticos envolvendo certo par de olhos azuis.

Logo cedo chegamos ao Museu de Artes onde será realizada a palestra de Paulo Vallence, fico de boca aberta com as belas artes expostas e as maquetes 3D , sensacional , me viro e esbarro em algo duro e forte, alguém segura meu braço.

- Olha por onde anda mel. Olho pra cima e encontro olhos profundamente azuis, aqueles que atormentam os meus sonhos.

- Meu nome não é mel. Sério é isso que tenho pra falar, estou atordoada em frente ao homem mais sexy do mundo.

- Seus olhos e cabelos são da cor do mel, acredito que combina com você. Diz com voz rouca e atraente. Meu cabelo é castanho ondulado e chega na minha cintura.

- Tenho que ir. Digo querendo sair o mais rápido possível, ainda segurando o meu braço diz:

- Eu sou Paulo Vallence e você é? Me pergunta com curiosidade.

- Não importa. Digo secamente. – Solta o meu braço! Falo.

- Não até falar seu nome. Diz com esperança.

- Certo seu eu disser vai me deixar em paz? Pergunto.

- Por hora sim. Responde rapidamente.

- Ok! Sou Sofia Carvalho.

- Obrigado. - É um prazer conhecê-la . Diz com sua voz sexy.

- Posso ir? Pergunto com ironia.

- Tudo bem te vejo mais tarde. Solto o ar que estava prendendo.

 - Tchau. Digo e saio de lá rapidamente, esse homem é perigoso , tenho 20 anos e nunca me senti tão intimidada na frente de um homem.

Na Construção do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora