Capítulo 17

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Após uma noite terrível de pesadelos, enfim decidi me levantar, e nem um sinal do Paulo, vou em direção ao quarto de hóspedes e nada, desço e a casa continua uma bagunça do jantar de ontem, a faxineira virá mais tarde, entro na cozinha e nem sinal dele mas há um bilhete endereçado a mim junto com uma bandeja de café da manhã abro o cartão e leio:

Amor, eu peço desculpas pelas mentiras que contei e por esconder de você o que estava acontecendo, eu sou um idiota tive medo de dizer a verdade e te magoar, eu sinto tanto por fazer você sofrer e mais ainda por estragar um dos dias mais felizes de nossa vida, eu sei que não mereço você mas eu te quero mesmo assim, a partir de hoje eu prometo não esconder mais nada de você. Quero que saiba que ela não significa nada pra mim a única mulher com quem quero passar os restos dos meus dias é com você. Eu te amo

Apenas mais uma chance é o que eu peço, uma chance de te provar que eu te amo.

Tome o café da manhã e descanse, mais tarde te aguardo no escritório, tenho algo para você.

Com amor P.

Ainda estou chateada por ele ter me escondido as coisas, eu limpo as lágrimas, mas eu o amo e quero ter ele ao meu porque é assim que age quando se ama, agente perdoa e espera nunca mais se decepcionar. Tomo um pouco de suco e como uma maçã. Vou para o meu quarto tomo um banho e me visto. Pego o carro e vou para o escritório, eu preciso ver o Paulo e dizer que está tudo bem, afinal ele apenas ajudou uma amiga, uma amiga vadia que é sua ex, mas eu sou mais forte que isso. Deixo o carro no estacionamento e entro no elevador. Parece que entrei no lugar errado, o local está coberto de flores e balões, todos me olham quando entro e meu nome está escrito em todos os balões, ao virar a esquina do corredor para minha surpresa Paulo está encostado á minha porta com as mãos nos bolsos e olhos fixos em mim. Ele parece perdido e triste, eu não sabia que tinha tanto poder sobre esse homem.

- Você estava me esperando? Pergunto com lágrimas nos olhos.

- Sempre! Ele afirma.

- Estou encantada com tudo isso. Digo.

- Eu queria que soubesse que eu te amo e preciso que me desculpe, talvez se eu pedisse com um público maior, você pensaria no assunto.

- Eu acho que você tem um ponto. Digo com um pequeno sorriso, talvez eu seja boba de sempre perdoa lo, mas eu o amo tanto.

- Eu sinto muito Mel! – Eu te amo. – Me perdoa?

- Não sei! – digo. – Claro que sim! Eu corro para seus braços e ele me recebe e me beija como um louco. – Eu te amo! – Eu te amo! – Eu te amo! Grito.

- Você é minha vida! Ele diz enquanto me beija. Eu me perco em seus braços e esqueço tudo ao nosso redor, eu sinto como se estivéssemos sozinhos no mundo, ele é minha rocha, meu alicerce e eu o amo com todas as minhas forças.

- O que é isso? Eu volto ao mundo real e escuto a voz de Mari.

- Quis fazer uma surpresa para minha doce Mel! Ele responde olhando para mim, ainda estou em seu colo com as pernas ao redor de sua cintura.

- Acho que você aprontou alguma, isso me parece um pedido de desculpas! Ela diz interrogativamente.

- Foi um deslize que prometi nunca mais cometer. Ele responde e me beija.

- Bom! – Porque eu adoraria um pedido de desculpas assim. Ela sorri.

- Sua vez chegará minha cara. Digo. – Porque os homens são uns idiotas e nós viemos ao mundo para perdoa los. Digo sorrindo.

Na Construção do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora