Eu me levanto sem olhar para trás e vou em direção aos banheiros, me vem uma náusea forte, abaixo a cabeça no vaso e vomito, coloco tudo para fora e me lembro que lá fora está o homem que amo com a única mulher que ele amou, agora eu vou perde lo, me vem outra náusea e vomito novamente, estou doente me sinto perdida, ela veio atrás dele e ele vai ficar com ela, pois quem ama perdoa, me levanto lavo o rosto, estou fria meu sangue correu das veias, estou me sentindo fraca, a porta se abre e não vejo quem é, eu me sinto tonta está ficando escuro não consigo ver nada, a última coisa que sinto são braços fortes me segurando, desmaio.
- Acorda Mel! - Acorda meu amor! Eu ouço alguém falando, abro os olhos e identifico aqueles olhos lindos que tanto amo. – Mel! Graças a Deus você acordou. - Você quase me matou.
- O que houve? Pergunto.
- Você desmaiou Mel, você me assustou. – Eu entrei no banheiro e você caiu nos meus braços. Olho ao redor ainda estou no banheiro do restaurante, estou deitada no chão encostada a cabeça no colo do Paulo. Agora eu me lembro o que aconteceu, e choro.
- Você vai me deixar! – Ela apareceu e você vai embora com ela! Estou em soluços e desespero eu não posso perde lo. – Eu não posso perde lo eu te amo. – EU TE AMO. Grito estou descontrolada.
- Mel! - Meu amor se acalme. - Estou aqui com você e nunca vou deixa la. Ele me beija como um louco e sinto seu desespero, ele encerra o beijo e me abraça apertado. – Mel! Olha pra mim. Ele segura meu queixo em direção ao seu olhar e diz:
- Eu não vou deixa la! Afirma. – Aquela mulher não significa nada pra mim e você sim é o meu amor. Ele me beija novamente e eu vou me acalmando. – Eu te amo. Nesse momento eu paraliso. Ele me ama? Eu não posso acreditar, o homem que eu amo me ama também. E ele repete: - Eu te amo, te amo, te amo. E me beija apaixonadamente, e palmas são ouvidas no banheiro e só agora me dou conta da nossa pequena platéia. – Você está bem? Ele pergunta carinhosamente e vejo em seu olhar a sua preocupação com meu desmaio.
- Estou bem! Respondo e tento me levantar, mas Paulo me segura.
- Eu te levo! E me pega no colo, agradece uma senhora pelo álcool e a atenção comigo, me leva para o carro coloca o cinto em mim. – Você está bem mesmo amor? Pergunta preocupado.
- Sim! - Foi só um enjôo, alguma comida pode ter me feito mal. Digo.
- Você não comeu nada por agora! Afirma.
- Eu não sei o que houve, pode ter sido a emoção forte de ter visto aquela mulher. – Eu pensei que você ainda à amava e que por isso não quis me apresentar como sua namorada. Eu falo tudo que estava pensando.
- Eu nunca amei aquela mulher. – Eu gostei dela e ela não deu valor, não era pra ser. Ele me olha fixamente e diz: - Desculpe pela forma como falei, eu estava com raiva por ela ter atrapalhado nosso momento e não prestei atenção no que respondi. – Não pense nem por um momento que eu me envergonho de você Mel. – Você é a garota mais doce e encantadora que conheço. – Você é linda e foi a única que conquistou meu coração. – Eu te amo Mel. – Eu te amo desde que esbarrou em mim na galeria de arte, eu olhei em seus olhos e vi minha alma dentro deles. – E hoje você é tudo pra mim e não precisa se preocupar com aquela mulher ela nunca mais vai aparecer em nossas vidas. Nesse momento eu já estou chorando de novo. O que há comigo?
- Não chore! - As suas lágrimas me machucam. Ele está triste.
- Eu te amo, eu te amo tanto e tive medo de te perder, mas agora estou chorando de felicidade porque você também me ama. Ele me beija e coloca o carro na estrada e voltamos para casa dos pais dele. Entramos e estão todos na sala conversando.
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Na Construção do Amor
RomanceSinopse Sofia Carvalho é uma jovem estudante de arquitetura e está cansada de cumprir os desejos de sua mãe Lúcia a qual impõe a sua filha o dever de se casar com um homem rico para realizar todos os seus caprichos. Após uma traição de seu noivo com...