Na Construção do Amor

Capítulo 5

Acordamos cedo e fomos direto a Construtora Vallence no Rio Branco praticamente atravessamos a cidade eu e Marina chegamos ao enorme prédio de muitos andares com extensão de vidros e aço. Subimos ao elevador para o 25º andar passamos pela secretária que nos deu um sorriso simpático.

- Luiza meu irmão está sozinho no escritório? Pergunta Marina.

- Oh sim senhorita, ele avisou sua chegada e está a espera.

- Obrigado Luiza. Agradece Marina. A sala da secretária é ampla com uma enorme mesa branca, o chão é revestido de porcelanato branco impecável. Marina bate na porta e Paulo responde:

- Entra. Diz simplesmente. Entramos em uma sala com mesa de vidro e aço com janelas do chão ao teto em vidro com vista para a cidade, um sofá de couro creme e um bar com todos os tipos de bebidas, próximo a uma porta que imagino ser o banheiro, o escritório dele é perfeito. – Estava esperando vocês chegarem. Ele diz com olhos sobre mim, ainda bem que soltei o cabelo como ele gosta com uma saia lápis cinza e uma blusa sem mangas de botão branca.

- Oi pra você também, cadê os bons modos meu irmão. Marina diz.

- Sinto muito, tinha me esquecido que mel não está acostumada ao nosso tratamento. Responde cinicamente.

- Bom vamos lá! Quando Sofia começa seu estágio? Pergunta Marina.

- Se ela quiser pode começar agora mesmo e o horário de almoço pode ser o mesmo que o seu para uma fazer companhia para outra, além do mais o que ela vai receber vai ser o mesmo que você recebia no estágio, mesmo horário, mesma sala e os mesmos trabalhos então acho que você pode passar tudo para Sofia. Ele diz olhando de mim para Marina.

- Obrigado meu irmão você é nota dez sempre pensando em todos e eu vou passar tudo certinho para a Sofi. Ela da um abraço no irmão e diz: Vamos? Me pergunta.

- Sim! Vamos. Digo. Paulo olha pra mim e fala:

- Após o seu almoço mel você pode vir aqui na minha sala?

- Sim senhor. Digo.

- Paulo! apenas Paulo pra você. Ele me olha fixamente e passa um formigamento por todo o meu corpo. Alguém bate na porta e quebra o encanto. – Pode entrar. Responde ele ainda olhando pra mim. Alguém entra e ele desvia o olhar ligeiramente me viro e vejo uma loira escultural entrando no escritório. Ele sorri amplamente e sinto um pouco de enjôo por essa cena, será que um dia ele sorrirá pra mim assim, de onde veio esses pensamentos? – Laura! Não sabia que tínhamos marcado algo. Ele fala com ela.

- Não querido só passei pra te ver mesmo. A loira escultural responde. E me olha com desdém. – E você quem é? Ela me pergunta.

- Ela é minha amiga e atualmente estagiária do meu irmão, por que? Marina responde alto com raiva em sua voz. Ela também não gosta dessa cobra me sinto bem com isso.

- Marina olha o respeito com Laura. Paulo diz severo.