Capítulo 13

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A doutora Ângela nos deixa as sós por um momento e diz que vou ficar algumas horas em observação. Paulo está distante não tocou em mim uma só vez e nem me chamou de Mel ele acredita que é o que quero, mas nesse momento eu preciso do seu carinho e seu apoio, eu estou com medo de perder meu filho.

- Me diz o que realmente aconteceu naquela sala. Digo eu preciso que ele me conte tudo para que eu possa desculpa lo. Ele senta na beira da cama e olha em meus olhos. Assim eu posso ver sua sinceridade.

- Eu estava decidido em encerrar o contrato com o escritório da Laura, então entrei em contato com sua secretária e ela me informou que Laura queria marcar uma reunião no meu escritório para tratarmos o assunto. – Aceitei o encontro poís seria em meu escritório e não queria que você se chateasse com meu encontro com ela. – Então eu falei pra ela que não poderíamos trabalhar mais juntos e que se ela não entrasse em um acordo comigo eu iria cancelar seus serviços, ela não aceitou bem, disse que me amava e não queria ficar longe de mim ela se levantou tirou seu vestido e pediu para que eu a tocasse. Eu não sei se quero ouvir isso. – Mas eu não toquei nela, você tem que acreditar em mim. Ele parece sincero. – Eu não senti nada por ela naquele momento e meu corpo também não teve reação  alguma a sua atuação. Fico mais tranqüila. – Então eu me levantei para tira la da minha sala não me importando com sua falta de roupas, ela me surpreendeu com um beijo e foi nesse momento que você entrou. – E eu sinto muito pelo o que aconteceu com você. Eu nunca vou me perdoar por colocar a vida do meu filho em risco. – Por minha causa você sofreu e quase perdeu nosso bebê. Ele está triste mais além disso, está abatido e com medo. – Eu não posso te perder. Ele toca minha mão e eu permito.

- Não quero que você tenha mais contato com ela. Digo e espero que ele cumpra, já estou cansada de suas antigas amantes me atormentarem.

- Eu vou cancelar seus serviços no momento em que chegar ao escritório e prometo que não vou trocar mais nenhuma palavra com ela. Sinto um pequeno alívio. – Agora posso tocar você? Ele pede esperançoso.

- Dessa vez eu permito. Eu sorrio. – E pode me chamar de Mel, Sofia fica muito estranho em sua voz.

- Será um prazer. Ele vem me abraça apertado e me beija parecendo um louco, beija minha testa meu rosto, minha boca meu pescoço. – Eu estava louco para tocar você e te beijar. Ele diz e deixa os lábios cair sobre os meus e nos reencontramos nesse beijo. E eu sinto seu amor por mim.

- Desculpa interromper os pombinhos, mas nós queremos ver como está a mamãe do ano. Mari diz e todos sorrimos.

- Como você está menina? Marissa pergunta preocupada.

- Nós estamos bem, só que meu pequeno precisa de um grande descanso e não vai permitir que a mamãe levante da cama.

- Você nos assustou pequena. Eduardo diz. Olha para o filho, acena com cabeça e Paulo o segue para fora.

- Acho que um certo menino de 28 anos vai levar uma surra. Mari canta.

- Ele não teve culpa Mari ele me explicou tudo.

- Eu sei que não! Mas meu irmão precisa aprender a não se envolver com Vadias e cobras.

- Meninas! Elas mulheres apaixonadas e cometem erros em nome do amor. – Todas precisam só entender que meu menino já tem a mulher da sua vida em seu coração. Me emociono.

- Agora temos que pensar em você pequena e no bebezinho crescendo em seu ventre.

- Eu tenho que falar com minha mãe! Lembro. – Não quero que ela saiba o que aconteceu.

- Nós vamos dar um jeito para que isto aconteça. Paulo diz enquanto entra no quarto. Após algumas horas eu sou liberada pela médica. Então Paulo me leva ao quarto que minha mãe está internada.

Na Construção do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora