Epílogo

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12 anos depois

 

Os últimos anos tem sido ótimos, como eu imaginei Paulo é um excelente pai e marido, cada dia eu o amo mais, agora meu pequeno príncipe está com 13 anos e minha bonequinha com 12 anos. Ouço gritos vindo de cima corro para o quarto da Alice já sabendo que seu pai deve estar brigando com ela por alguma roupa.

- Você é meu bebê e tem que vestir roupa de bebê? Ele diz furioso.

- Pai eu já sou grandinha para escolher meu guarda roupa. Responde a mocinha, eu entro no quarto e Paulo me olha pedindo ajuda.

- Mel! – Essa menina quer vestir uma mini saia, eu não posso deixar ela fazer isso, ela é muito pequena para essas coisas. Diz e eu sorrio, ele sempre vai pensar que Alice é um bebê.

- Amor! – Deixa ela escolher o que vestir a saia nem é tão curta assim. Tento argumentar com ele.

- Você está louca Mel, eu nunca vou deixar minha filha sair seminua na rua. Ele se vira para filha. – Meu bebê escuta o seu pai e coloca uma calça. Diz. E eu desisto porque essa briga nunca vai acabar e piorar com o tempo.

- Mamãe! – A tia Mari está no telefone! Arthur me diz da porta do quarto e sai quieto como sempre, ele é muito sério igualzinho ao pai. Desço para atender e deixo os dois aqui resolverem seus problemas.

- Você é antiquado demais para esse século! Alice fala com Paulo, eu sabia que seria assim, ele é super protetor e Alice muito mimada por causa dele mesmo sempre fez tudo o que ela queria, agora agüenta. Atendo o telefone:

- Oi Mari! Digo. Hoje todos vamos para Petrópolis para a casa dos pais de Paulo e Mari.

- Nós vamos viajar daqui uma hora e nos encontramos na porta aqui de casa. Ela diz.

- Bom se Paulo deixar Alice vestir alguma roupa nós nos encontramos ai. Digo.

- Ele vai impedi la de vestir qualquer coisa eu já passei por isso. Ela diz e sorrimos.

- Então até depois. Digo e desligo.

- Mel! – Essa menina vai me matar um dia! Eu não agüento e sorrio.

- Que ver quando ela começar a namorar. Digo para fazer ele enlouquecer.

- O QUÊ? Ele grita. – Ela não vai namorar. Ele parece pensar um pouco. – Acho que ela vai virar freira. Diz.

- Eu nunca vou ser freira! A voz de Alice chega por trás do pai, ela está com a saia mesmo que ele não goste. – Eu ainda quero ter um monte de namorados antes de casar. Diz e seu pai se enfurece.

- Eu nunca vou permitir que um homem toque o meu bebê. Ele diz com raiva. Ele é muito possessivo.

- Pai! – Eu não sou um bebê, eu já falei mil vezes.

- Pra mim você é sim o meu bebê. Ele afirma.

- Parem de briga e vamos sair logo. A voz dura de Arthur chama nossa atenção. Quando ele fala é quase autoridade.

- É melhor deixar essa discussão para depois que Mari já está nos esperando. Digo.

- Depois agente conversa mocinha. Paulo diz. Ela revira os olhos. Esses dois são de mais. Entramos os quatro no carro, Paulo vai dirigindo e os dois pequenos vão atrás, e eu vou ao lado do meu marido.

Encontramos com Mari e seguimos no caminho de Petrópolis, Alice foi para o carro com Mari e sua única filha Melina, um ano mais nova que Alice. Arthur como sempre foi o caminho todo quieto jogando em seu Ipod.

Na Construção do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora