Cap. 20: Prédio 14, finalmente inaugurado.

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No capítulo anterior de Uma Tomboy em Nanba;

"Por que eu disse aquilo?????" - Me questionava mentalmente sem entender o que acontecia comigo.

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Pov; (S/N).

Finalmente o grande dia havia chegado. O dia em que eu finalmente poderia trabalhar normalmente no prédio 14.

Ainda estava me acostumando com a cicatriz em minha face, mas ela realmente não me incomoda tanto. Camila já viu como eu havia ficado com o ferimento em meu rosto e ela me afirmou que eu tinha ficado mais bonita assim.

Agora estava no trem/metro que me levaria até meu novo prédio no qual iria comandar.

Não demorou muito até eu chegar ao meu destino. E logo sou recepcionada por Camila que estava acompanhada por uma mulher que desconheço.

A mulher desconhecida para mim era bem mais baixa do que eu, provavelmente tinha 1,59 de altura, ela era loira e na ponta dos cabelos longos eram alaranjados, tinha um la maquiagem avermelhada não muito carregada, lábios nem um pouco carnudos, olhos azuis cintilantes que lembravam as águas cristalinas de um rio puro, seu corpo lembrava de um violão mas seus peitos eram de tamanho consideravelmente normal.

Seu uniforme era idêntico ao da Camila, mas as botas eram variações da cor vermelha.

"Aleluia! Alguém que não é peituda nessa desgraça" - Clamo mentalmente aliviada com o que vejo.

- Yo, Camila! Quem é a gnomo? - Pergunto na maior cara de pau.

??? - Para uma supervisora você é bem arrogante. - Falou a mais baixa das três.

Camila - Essa é Leona Eldeman, tem 28 anos e é nossa subordinada, veio da Alemanha. - Informou ela.

- Alemanha? Bem então já devo me desculpar com você, não vou poder te acompanhar nas noites de bebida. - Digo me aproximando da menor.

Leona - Engraçadinha você. Podemos apenas entrar no prédio? Você tem vários subordinados para se apresentar e muitas prisioneiras para verificar. - Avisou ele visivelmente irritada.

- A suas ordens baixinha hehe. - Digo me afastando das duas e indo direto para onde devo me apresentar para o restante de minha equipe.

Graças a Camila e o Mitsuru terem me mostrado a planta que mostra a estrutura de todo o prédio 14, pude memorizar a onde seria o local onde devo me apresentar para as demais guardas do lugar.

Muitas guardas estavam na cafeteria do prédio 14, e havia uma elevação apenas para que alguém subisse ali e fizesse algum discurso. No caso, a pessoa que deveria fazer isso era eu.

Camila e Leona me acompanharam até o local para que eu pudesse subir naquela elevação e fazer meu discurso.

Para meu azar.... Eu não tinha elaborado nada... Absolutamente nada... Havia me esquecido por completo que eu deveria fazer um pequeno discurso para minhas subordinadas no primeiro dia de trabalho.

"Puta que pariu! Parabéns (S/N)! Você acabou de se tornar uma mula gênia! Porra e agora o que eu falo para essas mulheres? Elas com certeza vão me entender graças ao aparelho auditivo que traduz em tempo real o que digo" - Penso nervosamente sem saber o que fazer.

Algumas guardas pareciam desconfiadas sobre mim, outras já demonstravam um breve respeito sobre sua postura, e algumas simplesmente me ignoraram.

Aparentemente eu era a única que tinha uma cicatriz exposta, talvez seja por isso que teve essa variedade de reação nelas.

Eu apenas respirei fundo e assobiei sem precisar usar os dedos, apenas mexendo os lábios. Isso fez com que todas presentes ali, tivessem seus olhos fixados sobre minha pessoa.

Iria começar a discursar quando ouvi alguém perguntar...

??? - Me falaram que o supervisor seria mulher, e não um homem! O quê houve para mudarem? - Perguntou uma mulher de cabelos curtos esverdeados escuro com um tapa-olho dourado tampando o olho direito.

Logo alguns sussurros pode se ouvir sobre e meu gênero.

Camila apenas bateu as palmas, chamando a atenção de todas, me dando uma brecha para explicar a situação.

- Bom dia a todas presentes no local! Sou (S/N) (S/S), sua supervisora. Não se preocupem, eu sou mulher sim, é apenas meu estilo que faz parecer assim, e não me sinto nem um pouco ofendida em ser confundida por um homem, caso estejam se perguntando. - Digo tranquilizando algumas guardas.

- Sei que foi repentino a vinda de vocês até aqui, comigo foi o mesmo, mas não se preocupem com isso, conseguiremos lidar com tudo o que está acontecendo... Eu realmente nunca fiquei em um ambiente de trabalho com tantas pessoas de várias culturas diferentes, e provavelmente não só eu como algumas de nós vai acabar errando em algo em relação a alguém daqui, então acho que tentarmos sermos perfeitas está fora de cogitação. - Falo temendo alguma reação negativa.

Mas o que aconteceu foi algo inesperado, todas me aplaudiram, até mesmo a mulher de tapa olho e a alemã.

- Bem... Agradeço o apoio de todas, mas sem querer ser uma estraga prazeres, mas temos algumas prisioneiras para ficarmos de olho. - Falei meio sem jeito.

Algumas riram e outras ficaram meio sem graça, mas depois de alguns segundos e algumas ordens dadas por mim, todas as guardas se dispersaram, menos Camila, Leona e a mulher de tapa-olho.

??? - Me desculpe por tê-la julgado antes. - Se desculpou a mulher de tapa-olho.

- Não tem problema, como disse antes "não me sinto nem um pouco ofendida em ser confundida por um homem". - Falo a tranquilizando.

Camila - Ela é quem vai ficar de olho nas câmeras por nós. - Disse animada.

- Oh, sério? Isso é incrível! Qual seria seu nome? - Pergunto para a mulher de tapa-olho na minha frente.

??? - Certo, ainda não me apresentei... Sou Isis Mubarak, tenho 25 anos, venho do Egito e sou uma das responsáveis por ficar de olho no que acontece no prédio através das câmeras. - Avisa ela.

Agora com mais paciência podia ver como Isis era:
Cabelos verdes escuros que iam até a altura do ombro, olhos dourados, lábios carnudos, uma pele bem morena queimada pelo sol (linda, digasse de passagem), uma maquiagem esverdeada. Sua altura era muito provavelmente de 1,74 de altura e... Infelizmente ela era peituda.

Seu uniforme era o mesmo que da Camila, mas a bota é de variações da cor verde, e a barra de seu sobretudo tinha alguns detalhes de pingente dourado em forma de cabeças de gato. Também havia nela um tapa olho dourado que no meio tinha uma silhueta negra de uma cabeça de gato, que tampada seu olho direito.

- Você disse que é " uma das responsáveis por ficar de olho no que acontece no prédio através das câmeras " isso deveria significar...? - Pergunto deixando em aberto minha fala.

Isis - Oh, sim. Eu só fico no turno das 6 da noite até as 6 da manhã, enquanto outra guarda fica no meu lugar até meu turno começar. - Explicou ela.

- Entendi... Pelo visto vou realmente me dar bem aqui. - Falo me divertindo ao imaginar o que me espera nessa nova aventura.

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Espero que tenham gostado deste capítulo e, até a próxima gente má.

Uma Tomboy em Nanba ( Mitsuru Hitokoe x reader)Onde histórias criam vida. Descubra agora