LIVRO 1 - TRILOGIA AMORES INSONDÁVEIS.
Agnes é uma mulher encantadora no auge dos seus 23 anos de idade, doce e inocente, sempre procura ver o melhor nas pessoas; isso até Alex seu primo e melhor amigo a embebeda em uma tentativa repugnante de se ap...
Agnes estava do mesmo jeito de quando eu saí, ela não me ouviu dizer que vamos viajar?
– Tem 15 minutos para se vestir ou irá do jeito que estiver – Aviso.
Ela sobe as escadas correndo e ouço o barulho do chuveiro, vou até meu quarto e tomo um banho e me visto descendo com minhas malas já prontas.
A encontro sentada no sofá com três malas do lado e um jornal nas mãos. Como ela foi mais rápida que eu?
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– 10 minutos, hein
– Não tenho que passar meia hora passando gel no meu cabelo – Ela responde arqueando as sobrancelhas.
– Vamos logo – Resmungo puxando minha mala até a parte de trás da casa, indo até a garagem.
– Espera! – Pede.
– O que é agora? – Pergunto revirando os olhos.
– Me ajuda – Murmura. – Não vou conseguir carregar as malas sozinha.
Vou até ela e a pego no colo pondo em cima do ombro e puxando suas malas até a garagem com facilidade.
– Ei! Me põe já no chão – Ordena resmungando.
Sorri e paro por um momento dando um tapa em sua bunda e ela para de resmungar.
A coloco dentro do carro e ponho o cinto nela, Agnes não reclama em nenhum momento. Puxo nossas malas e abro o porta-malas guardando as malas dentro.
Tomo o banco do motorista e dirijo até o aeroporto, meu jato estava esperando na pista. Meus seguranças já estavam a nossa espera quando chegamos, eles descarregam a mala do carro e levo Agnes para dentro do nosso avião. Ela encarava o jato como se fosse um dinossauro gigante correndo atrás dela.
– Está com medo, Mon chéri? – Pergunto tocando sua bochecha.
– Eu... tenho... Não gosto muito de altura – Sussurra com vergonha.
– Não se preocupe, Tate é um excelente piloto – A tranquilizo e ela assente.
Me surpreendo quando ela me abraça escondendo o rosto em meu peito.
– Vem, vamos entrar – A levo para dentro.
Agnes analisa tudo com curiosidade e se assusta quando toco seus ombros.
– Vamos decolar, quer tomar um remédio para dormir? – Questiono.
– Não, obrigada – Sorri. – Acho que vai ser bom ver o céu e superar meu medo.
– Como quiser, mas se mudar de idéia é só falar – A aeromoça vem até mim com o que eu havia pedido para ser preparado.
– Obrigada, Cher
Agnes olha na minha direção e encara a moça avaliando-a até ela sair do seu campo de visão.
