My dear killer

Capítulo 9

Carter é louco.

Visitamos vários pontos turísticos mais conhecidos da França como a Torre Eiffel, Museu do Louvre, d'Orsay. E agora estamos nus, deitados em um barco imensamente grande e bonito na Côte D'Azur.

- Vem, eu te seguro amor - Ele me chama nadando até mim.

Estou deitada no piso do barco. A luz do barco ilumina a água, Carter está malditamente lindo com os cabelos molhados e o peito com gotículas escorrendo. Pulo na água e ele me pega no colo, entrelaço as pernas ao redor de sua cintura e gemo baixo quando sinto seu pau me tocar sutilmente. Sorri e o pego pondo na minha entrada.

- Você não se cansa não? - Pergunta quando seu pau me preenche.

- Nunca vou me cansar de você - Sussurro arranhando suas costas de leve.

Puxo seu cabelo e beijo seus lábios, não sei quando foi que fiquei tão apegada a ele. Em pouco tempo ele se tornou uma das pessoas mais importantes da minha vida, mas droga! Ele é um assassino e me sequestrou, ele ser fofo não anula esses fatos.

***

Voltamos para casa a quarenta minutos, estão todos jantando e assim que nos veem sorriem abertamente. Todos exceto Aurora, a garota olha nossas mãos juntas e suspira voltando a comer. Vejo seu irmão tocar suas costas e toda tensão de seu rosto some. Ela sorri graciosamente para ele e volta a comer.

- Nos vamos subir e tomar um banho e já descemos - Carter avisa me pegando no colo e me carregando até chegarmos no quarto. Ele me põe deitada na cama e me despe, caminhamos até a o banheiro e Carter me dá banho. Estou tão cansada que poderia dormir em pé.

- Não vou descer para jantar - Sussurro. - Estou muito cansada e meus olhos ardendo de sono.

- Vou te trazer um jantar - Ele beija minha testa e desliga o chuveiro me enrolando na toalha. Sou pega no colo e deitada na cama, ele me veste com roupas quentinhas e me cobre.

- Pode por uma coberta? - Peço. - Estou com frio.

- Claro meu amor. Vou pegar - Ele me cobre e sai fechando a porta.

Minutos depois ele volta com um prato de sopa, se senta ao meu lado e me ajuda a me escorar na cama.

- Estou sem fome, não quero comer. Eu só quero dormir - Choramingo.

- Querida, você está bem? - Ele beija minha testa e se afasta assustado. - Agnes, você está queimando em febre!

- Estou bem, só preciso dormir

Ele tira as cobertas de cima de mim e toca meu pescoço e minha barriga.

- Fica aqui - Pede. Tento dizer algo, mas minha garganta se fecha. - Não se deite, não cubra e não durma, entendeu.

Carter sai correndo pela porta e volta dois minutos depois com sua mãe, ela carrega uma maleta vermelha e tem um estetoscópio em mãos.

- Você é médica? - Sussurro.

- Fui enfermeira por 19 anos, vou te examinar, ok?

Ela ausculta meu coração e mede minha temperatura.

- Carter, ela está com 38,9 de febre, vou dar um remédio, mas se ela não melhorar vamos precisar leva-la ao hospital - Avisa.

Sinto um desespero tomar conta de mim e nego freneticamente.

- Não, não, não, nada de hospitais. Por favor, Carter.

- Está tudo bem querida, shii! - Ele se deita ao meu lado e me abraça.

- Ela acabou de tomar banho? - A mãe dele pergunta enquanto mexe na maleta.

- Sim, eu desci para pegar a sopa e quando voltei ela estava assim.

- Vou medicá-la, não deixe ela se cubrir e em uma hora volto para ver como ela está.

Ela vai embora e Carter me ajuda a tomar a sopa, minha cabeça dói e meus ombros estão pesados. Aos minutos a medicação vai fazendo efeito e a febre vai abaixando.

- Está se sentindo melhor? - Ela pergunta entrando no quarto com uma xicara de chá.

- Um pouco - Sussurro. - Carter pôs um pano úmido na minha testa e não estou mais tão quente.

- Você comeu alguma coisa que te faz mal? - Questiona me entregando a xicara. Bebo um gole do chá. Erva doce, meu favorito.

- Não, eu estava bem quando chegamos. Depois que tomei banho e me deixei que comecei a me sentir mal. Nós almoçamos e depois eu ainda comi um pouco quando estávamos no barco - Murmuro. Carter mexe distraidamente em meus cabelos e me olha concordando.

- Barco? - A mãe dele nos olha confusa.

Ouço ele se engasgar atrás de mim antes de dizer

- Sim, bem... Eu a levei de barco para conhecer La Côte d'Azur. Com meu barco - Explica evitando me encarar. Quase achei que ele estava ruborescido.

Oh! - A mãe dele sorri docemente para mim me encarando com um misto de alegria e surpresa. - Espera um momento, você entrou na água querida?

Sinto meu rosto esquentar e balanço a cabeça.

- Acha que foi por isso que ela ficou mal? Por causa do nível de sal e dos resíduos - Ele pergunta se sentando direito na cama e encarando a mãe.

- E bem provável, a pele dela não deve estar acostumada com isso. Por isso a febre. A boa notícia é que você irá ficar bem - Ela sorri para mim e junta os remédios que estavam na cama e vai embora.

- Não acredito nisso - Murmuro rindo. - Kate vai achar muito engraçado quando eu contar a ela. Aposto que ela deve estar pirando por eu não ter ligado para ela depois daq...

- Depois de que? - Carter pergunta interessado.

- Ah... depois do meu sumiço - Minto olhando para minhas unhas.

Ele me deita na cama e fica por cima de mim.

- Ninguém nunca te contou que você é uma péssima mentirosa, Agnes?

- O que? - Murmuro me fazendo de desentendida. ELE SABE, ELE SABE.

- Acha mesmo que eu não descobriria que você ligou para ela? - Ele ri. - Amor, foi eu quem deixou aquele aparelho lá, só não sabia se você conseguiria encontrá-lo.

- Voc-cê sabia?

- Claro que sim. Você pode não acreditar, mas eu nunca pensei em machucar você. Ou eu não teria te levado para a minha casa naquele dia - Ele se inclina e beija meu pescoço deitando a cabeça em meu peito. - Eu te amo pequena.

- Eu também de amo, Carter - Digo, admito meus sentimentos. - Eu te amo.