Capítulo 7

2.8K 295 15
                                    

– Acorda Carter – Resmungo o balançando de um lado para o outro.

– Me deixa dormir – Choraminga, quase me derreto com sua fofura.

– Não! Levanta por favor – Peço. – Estou com fome e com vergonha de descer sozinha.

– Vergonha de que querida? Está com medo de que eles possam ter se ouvido gritar durante toda a noite? – Pergunta com a voz rouca de sono.

– Carter, se você repetir essas palavras mais uma vez nunca, eu mais transo com você – Ameaço corando.   
  
– Vem – Me chama. – Vamos tomar um banho antes de descermos.

– Não vou cair nessa te conheço o suficiente para saber que se eu for tomar banho com você, só vamos conseguir chegar na hora do almoço.

– Me diz que você não adoraria ficar trancada no quarto comigo o dia inteiro – Sussurra em meu ouvido mordiscando meu lóbulo direito. Meu corpo se arrepia e em segundos me sinto extremamente excitada.

– Não me provoca Carter – Aviso. – Você não dá conta de tudo – Sorri provocando. Adoro vê-lo pegar fogo.

Sou pega de surpresa quando ele me deita na cama e beija meus lábios ferozmente, suas mãos apertam meus seios com força e seu pênis roça em meu clitóris.
Ele rasga minha camisola fina tão facilmente que arfo surpresa com seu gesto. Sorri sentindo meu corpo entrar em combustão, Carter morde meu pescoço e o sinto sorri e minha pele.

– Vai me fuder ou ficar só beijando meu pescoço? –  Questiono arfando.

Carter me puxa e me põe de quatro batendo na minha bunda, viro o rosto para trás vendo-o acariciar minha bunda com certa devoção.
Ele desce minha calcinha e beija minha intimidade, coro apesar de ele já feito isso várias vezes ontem à noite.

– Onde eu vou entrar hoje amor – Murmura pensativo adentrando um dedo em meu interior quente e úmido ávido por seu toque.

– Eu preciso de você Carter – Peço suplicante. – Por favor

Ele tira sua cueca e descansa seu membro em cima da minha bunda, ele toca meu ombro e beija meu pescoço ao meu tempo em que me penetra de uma só vez.

Carter me estoca fundo, de repente todo meu corpo anseia por mais dele, meu coração disparado em meu peito tão disparado que quase o senti saindo de dentro de mim. Minha cabeça roda em meu sentimentos tão conflitantes, não sei o que sinto por Carter, não sei o que ele pensa de mim, não sei se nossa relação pode ser algo mais do que uma transa excepcional, não posso negar que temos química, fogo, paixão, desejo. Nossos corpos se fundem em um só, somos uma só pessoa se movendo em um ritmo frenético.

Esqueço minhas duvidas e incertezas, meu corpo está quente e desejoso, só consigo me concentrar no prazer que sinto, Carter me preenche com amor e desejo. Meus olhos lagrimejam, ardem, não sei o porquê, mas de repente sinto uma imensa vontade de chorar, meu peito dói como se uma espada o atravessasse.

Me deito mais na cama gemendo alto com suas investidas fortes e profundas dentro de mim, pego sua mão que estava em minha cintura e a levo até meus cabelos e Carter enrola as mãos nos fios.

– Mais Carter, preciso mais de você, por favor – Sussurro. Meu interior pulsa, o aperta, o prende dentro de mim. Ele rosna aumentando a velocidade das estocadas, vou de encontro aos seus movimentos frenéticos dentro de mim.

Sinto nosso prazer próximo. Carter segura meus cabelos com força, seu cheiro invade minhas narinas, suas estocadas brutas dentro de mim acionam meu orgasmo.

Gemo alto sem conseguir controlar minha respiração.

Carter aumenta suas investidas dentro de mim.

– Oh Agnes! Porra! Eu... Merda... Eu te amo. Droga... como eu te amo – Ele murmura me preenchendo com seu liquido quente. Não consigo assimilar suas palavras, não consigo perceber sua declaração.

Não até minha respiração se estabilizar e ele sair de dentro de mim.

Carter disse que me ama! Droga!

Não percebo que estava chorando até ele me envolver em um abraço acalentador.

– Shii! Não chore meu amor. Respira, fica calma. Eu te amo, te amo, amo você querida – Ele sussurrava em meu ouvido, ele não parava de dizer que me amava. Estávamos os dois nus, deitados, aconchegados um ao outro, eu soluçando, sem conseguir conter as lágrimas que inundavam meu rosto. E lá estava ele, para me acalmar, para me amar... e porra, essa é a melhor e o pior coisa que já senti.

Tudo em que eu conseguia me concentrar era no som de sua voz reverberando dentro de mim, seu coração batia tão forte contra meus ouvidos. Seu cheiro delirante roubou todos os meus sentidos. E naquele momento eu soube exatamente o que eu sentia por Carter.

Eu também o amava.

My dear killerOnde histórias criam vida. Descubra agora