Capítulo 11

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Jisung correu mais rápido que podia, mas ele ainda o pegou antes que chegasse ao topo das escadas. Ele riu quando Hyunjin o balançou em seus braços e se dirigiu para o quarto dele.

— Não quero estragar o clima, mas preciso checar Minho — Jisung disse enquanto passavam pela porta dele.

Hyunjin parou e a colocou de pé.

— Obrigado por colocar as necessidades dele acima das suas.

Jisung abriu a porta e se aproximou de cama do Minho.

— Ele pode não ser meu companheiro, mas ele é meu melhor amigo. — Jisung verificou seu tubo de alimentação e seu ponto IV e substituiu seu saco de gotejamento. — Ele sabe sobre seus pais?

Hyunjin abanou a cabeça.

— Não. Nunca quis colocá-lo em perigo, era melhor ele não saber.

— O que você disse a ele sobre seus pais? — Jisung perguntou.

— Que eles morreram em um acidente de barco tentando atravessar o rio; nem um deles sabia que a água era mágica. Foi a explicação mais plausível que eu poderia dar. — Hyunjin sorriu para seu irmão.

— Ele nem pensou em duvidar de você, não é?

— Não. Crescendo, ele deve ter acreditado que andou sobre a água. Ele sempre estava me seguindo por aí, mexendo em meus suprimentos de feitiço. — Hyunjin riu de repente. — Quando ele tinha dois anos, ele comeu quase um saco inteiro de saltpeter enquanto eu estava absorto na tradução de um manuscrito. Quando percebi o que ele estava fazendo, corri como um louco tentando encontrar alguém para ajudar. Uma viúva na estrada riu de mim e deu-lhe um líquido que o fez começar a vomitar. Eu me senti como o pior irmão do universo inteiro enquanto eu assistia meu amiguinho esvaziar o conteúdo do estômago por cinco horas. Esse episódio me fez querer aprender sobre cura. Nunca quis ficar impotente outra vez enquanto ele precisava de mim.

— Não posso esperar para fazer-lhe perguntas sobre você. — Jisung estendeu sua mão.

Hyunjin levantou e diminuiu as luzes do quarto com um aceno de sua mão. Chegando em sua suíte de hóspedes se sentiu quase sem ar. Quando a porta se fechou atrás deles, Jisung suspirou. Hyunjin foi para a cômoda e ligou a pequena lâmpada. Sua baixa potência emitia luz suficiente para ver, mas não irritava os olhos.

Hyunjin olhou para cima.

— Você quer que eu o persigo em torno do quarto? — Jisung riu e balançou a cabeça. — É obrigatório agora.

— Obrigatório? — Hyunjin lentamente abriu seu agasalho. — Eu vou te dar o obrigatório. — Jisung viu como ele casualmente começou a tirar fora suas roupas. Quando ele estava sem camisa e ia desabotoar a calça jeans, ele levantou a mão dele.

— Pare.

Hyunjin piscou.

— Tudo?

Jisung aproximou e estendeu a mão timidamente. A personalidade de Hyunjin dependia de sua mente brilhante, assim, frequentemente, esqueceu-se que ele era extremamente bem musculoso. O cabelo curto e ruivo no peito deu-lhe um fulgor quente na luz baixa. Jisung começou, colocando as mãos lado a lado no centro do peito, em seguida, mudou elas para cima, acariciando seus músculos. Ele correu as mãos para baixo de seus lados e, em seguida, pela frente, o rastreamento do um recuo feito seus quadris, que levou para baixo. Seu corpo, sob as mãos dele, estava muito calmo. Jisung olhou para cima e viu um olhar de espanto em seu rosto. Ele inclinou-se, colocou o rosto contra o peito, e ouvindo seu batimento cardíaco.

Encanto e Confusão 5 - O Guardião do Meu IrmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora