• Capitulo 30 •

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Sentada, numa cadeira de aço enferruja e bebendo, é assim que me encontro há duas noites

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Sentada, numa cadeira de aço enferruja e bebendo, é assim que me encontro há duas noites.

Eu sei, me julguem, mas não tem o que fazer. Voltei a visitar meu cafofo, mas foi invadido por um velho gordo pervertido, disse que eu poderia dormir com ele, babaca. Chutei o saco dele tão forte que o coitado deve está até agora se contorcendo no chão.

Não tive sinal de ninguém, o que me fez pensar que me dei bem no lance de fugir, porém amanhã a noite acontece a tal festa de inauguração. Eu bem que poderia aparecer lá bêbada, ia ser um show, mas as chances de ser arrastada para longe também é grande. Fora que eu nem sei o que aconteceu com aquela maluca da Clary, ainda pretendo fazer ela comer o pão que o diabo amassou.

Talvez seja burrice da minha parte abandonar tudo assim, mas eu não aguentava mais ficar revivendo o meu passado a cada coisa que me acontecia, parecia um ciclo sem fim.

Sobre aquela bendita aliança, nem sei mais também. Se o Josh quisesse mesmo já teria me achado, se é que ele chegou a procurar.

Virei o copo de uma vez e bati sobre o balcão sentindo minha garganta queimar, whisky velho.

Ao meu lado os bêbados riam alto, por sorte ninguém aqui mexia comigo. Dá para acreditar que sou a única mulher nesse buraco? Pois é.

Não vou negar que no primeiro dia mexeram, mas dei uma coça nele tão grande que não o vi mais aqui.

A porta atrás de mim range dando o sinal de que alguém entrou. Mais um grupo barulhento entra e se senta ao meu lado no balcão.

Levantei apenas minha mão pedindo mais uma dose e ignorei a falação ao lado.

— A gatinha está perdida? — escuto uma voz do meu lado enquanto o moço me serve mais uma dose.

— Eu não mexeria com ela se fosse vocês. — disse o cara que me serviu. Não virei meu rosto, mas percebi que o cara me ignorou e voltou a conversar.

Fiquei apenas circulando a boca do copo com meu dedo e algumas lembranças acabaram por voltar...

"Ela que vai me treinar? — pergunto encarando a figura na minha frente."

"Me chamo Savannah, Gabrielly. — sorriu simpática. — E sim, sou eu quem vai te treinar."

"A gente bem que poderia treinar braço, eu pego um batata e levo até a boca, e assim segue, o que acha? — ela deu risada."

"Me disseram que era engraçada. — dei risada. — Inclusive, te achei bem ousada por invadir a segurança do Joshua. — joguei os cabelos para trás.

"Quem perdoa é Deus, minha filha. — digo e ela ri mais."

Sorri sozinha e dei um leve gole na minha bebida.

The Mafia - Beauany (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora