• Capítulo 79 •

5.7K 564 129
                                    

O sangue parecia ferver em meu corpo, era como se eu estivesse vivendo novamente a minha pior dor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O sangue parecia ferver em meu corpo, era como se eu estivesse vivendo novamente a minha pior dor.

Minha antiga casa, o local onde eu vi tudo acontecer desde pequena. Cada vez que fechava os olhos conseguia lembrar dos momentos já vividos aqui.

A criança que brincava de pega-pega com o seu pai e no dia seguinte teve que aprender a atirar, agora está aqui. Cara a cara com o passado.

Enquanto todos atrás de mim passavam o plano de invasão, eu apenas encarava aqueles seguranças que estavam todos armados. Meu objetivo era somente entrar e descer até o subsolo para chegar até Mari, mas isso não será tão simples quanto eu espero.

— Podem ir. — sou tirada dos meus pensamentos quando escuto a voz de Josh mais próxima.

Eu deveria ter ouvido tudo que foi dito? Deveria. Ouvi? Não, não ouvi. Até porque nada conseguia chamar mais a minha atenção do que o monumento na minha frente.

— Por que eu sinto que você não escutou nada do que eu disse? — encarei Josh que estava ao meu lado com os braços cruzados.

— Foi porque eu não ouvi. — digo simples e ele suspira. — A mansão continua a mesma coisa. — digo olhando para a casa. — Se eu fechar os olhos consigo me ver correndo por todo esse jardim. — levei a mão no peito.

— Deve estar sendo difícil, eu sei. — ele entrou na minha frente. — Mas você precisa se concentrar. — puxei meu ar e soltei de uma vez.

— Já entendi. — digo amarrando meu cabelo em um rabo de cavalo. — Vamos.

Josh foi na frente e eu apenas o segui. Não íamos juntos, quem vai comigo é Sabina e Sina, pelo menos foi isso que entendi…

Me aproximei das meninas e foi o tempo de dar a volta que escutamos alguns disparos. É agora.

Fui guiando as duas comigo pois só tinha acesso por dentro da casa, ou seja, tínhamos que ir no meio do fogo cruzado.

— Calma. — segurei as duas e paramos atrás de uma parede.

Havia muita gente saindo de dentro da casa, seria impossível entrar pela porta da frente… Adeus entrada triunfal.

— Vamos ter que dar a volta. — disse Sabina me fazendo olhar em volta.

— Certo, vamos. — digo passando por trás do jardim.

Em cada local que passávamos havia uma câmera de segurança. Eu atirava em todas, mas tinha certeza de que ele estava vendo todos os meus passos.

Se eu disser que foi fácil entrar nessa casa, eu estaria mentindo. A segurança daqui sempre foi boa, mas parece que agora tem o triplo do que tinha antes de seguranças e pessoas armadas.

Eu já estava no meu último carregador, Sina e Sabina ainda tinham dois. Os tiros pareciam diminuir cada vez mais, mas alguma coisa me dizia que tudo estava apenas começando.

The Mafia - Beauany (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora