• Capitulo 39 •

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"Eu não quero levar um tiro mãe, a sensação deve ser horrível

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"Eu não quero levar um tiro mãe, a sensação deve ser horrível. — digo mexendo minhas pernas impaciente."

"E é mesmo. — suspirou ao meu lado. — É só ter cuidado, ser esperta e nada disso acontece. — assenti."

"O papai foi burro, não foi? — ela riu fraco. — Levou bem no braço. — digo fazendo uma arma com os dedos e aponto em seu braço."

"Seu pai é doidinho, doidinho, filha. — sorri."

"Acho que eu peguei a loucura dele. — rimos e o médico se aproximou."

Já estava de manhã quando despertei, levei minha mão até o local atingido e já não doía tanto quanto ontem.

Comecei a rir ao lembrar de Josh gritando durante o caminho até em casa. "O que diabos foi fazer no norte? Que merda tem na cabeça para sair sabendo que querem sua cabeça?" Até o coitado do Arthur ouviu e eu só não mandei ele calar a boca por conta do meu ferimento.

Quando cheguei em casa já havia pessoas para cuidar de mim. No fim não foi nada grave, a bala realmente foi de raspão e eu não perdi tanto sangue.

Joguei as cobertas para o lado e me levantei com cuidado da cama.

Peguei uma roupa e segui até o banheiro para fazer minhas higienes.

Sai do banheiro e após abrir a porta do quarto me lembrei de ontem… droga!

Voltei a fechar a porta e me sentei na cama. Deus, estou com vergonha de olhar na cara do loiro agora.

Só de lembrar meu corpo chega arrepia…

Balancei a cabeça e no mesmo instante alguém bateu na porta. Meu coração disparou, mas no momento em que abriu e eu vi quem era, suspirei aliviada.

Arthur passou com seu rosto sério e fechou se escorando na porta.

— Está bem? — assenti me levantando.

— Soube como aconteceu aquilo? — pergunto cruzando os braços.

— Ao que parece estavam no bairro muito antes, Lorenzo disse que Henrique está atento aos seus passos, pediu para tomar cuidado. — suspirei fechando os olhos rapidamente.

— Sabe do Josh? — pergunto olhando ele.

— Foram lavar dinheiro. — assenti lentamente. — Vim aqui porque deu problema no norte, Joe quer falar com você. — levei a mão no rosto e respirei fundo.

— Sério que ele vai me culpar? — digo irritada.

— Segundo ele quer apenas conversar. — neguei lentamente.

— Prepara o carro então. — digo indo em sua direção.

— Não vai avisar o Beauchamp? — ele saiu da frente da porta e eu abri encarando ele.

The Mafia - Beauany (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora