• Capitulo 7 •

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— Ok, vamos começar pelo básico! — revirei os olhos após a fala de Hina

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— Ok, vamos começar pelo básico! — revirei os olhos após a fala de Hina.

Ainda não acredito que aceitei toda essa merda!

Um dia antes…

— Por que não? — travei diante de sua pergunta.

Como que eu explico que de 100% da minha vida, 90% eu ocultei deles?

Não é certo mentir, podem querer me proteger, mas até quando? Se essa bomba explode eles simplesmente me matam e tem o caminho livre para conquistar mais um território.

— Não sei nada além de máquinas. — digo fechando os programas.

— O que quer dizer com isso? — mordi o lábio inferior.

— Quero dizer que não sei atirar, lutar, dirigir, dentre todas as merdas que exigem qualificação. — escutei sua risada.

— Das duas uma. — pegou meu pulso e me fez olhar ele. — Ou está mentindo sobre sua vida, ou está mentindo sobre não saber nada. — encarei seus olhos. — É impossível alguém crescer dentro de uma máfia e não saber ao mínimo se defender.

— Já te disse. — digo tentando me soltar. — Eu vivo nas máquinas, quando não estava nela era dormindo. — deu risada novamente. — Me solta porra! — ele girou meu corpo e me prensou na parede.

Meu braço direito ficou nas minhas costas, e meu rosto em contato direto com a parede, conseguia até sentir o cheiro da tinta...

— Olha Gabrielly. — sussurrou no meu ouvido e eu fechei os olhos. — Vamos ser francos um com o outro, certo? — fiquei calada. — Ao menos o mínimo você deve saber, porque mesmo que queira negar, quem cresce nesse meio, já cresce com o dom.

Isso não deixava de ser verdade, aprender a andar é o primeiro passo para começar a lutar, só que eu… eu era teimosa demais quando queria. É como eu disse, foram anos melhorando minhas habilidades, que quando chegou a hora de treinar meu corpo eu falhei. Não foi uma, nem duas, foram várias e várias vezes indo ao chão sem dó nem piedade.

"Ser imobilizada é pedir para ser morta. — dizia ela andando pelo local. — Nunca, jamais, deixe seu inimigo se aproximar com vantagem, analise-o, adiante seus passos e saberá como agir."

"Como faço isso se eu nem sei o que fazer? — ela se aproximou."

"Minha pequena, ninguém nasce sabendo. — alisou meu cabelo. — Mas se não quiser acabar morta, é melhor começar a aprender."

"Sim senhora."

— É só que fazem cinco anos. — digo ainda de olhos fechados.

— Ótimo! — me soltou e virou meu corpo mantendo o seu colado ao meu.

Seus olhos pareciam analisar minha alma de tão fundo que me olhava. Perdi meus sentidos por segundos quando sua mão tocou minha cintura.

— O que você… — ele colocou o indicador na minha boca me fazendo parar.

The Mafia - Beauany (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora