• Capitulo 27 •

8.5K 894 501
                                    

— Mas não fui eu! — gritei pela milésima vez

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Mas não fui eu! — gritei pela milésima vez.

— Já chega Gabrielly, sai daqui antes eu perca a paciência. — fechei minhas mãos querendo dar na cara desse loiro de merda. Quem ele pensa que é?

Sai daquele centro de treinamento puta da vida.

Quer saber o que está acontecendo? Eu explico.

Eu estava linda e bela treinando meus tiros com faca, até uma voz enjoada adentrar o local.

Clary veio toda pomposa me perguntando se eu podia treinar com ela. Eu juro que fiquei confusa, e até neguei uma vez, mas com aquela voz irritante, na terceira vez que me pediu eu aceitei.

Estávamos indo bem, até que ela começou a me fazer perguntas, perguntas que eu estava ficando cada vez mais irritada. "Você foi abandonada? Traída? Seus pais morreram? Ou melhor, dispensada por fazer um péssimo trabalho na cama?"

Aquela vadia me chamou de puta!

Pra quem só se preocupa com cabelo e maquiagem, a curupira até que sabe lutar. Suas escorregadas eram propositais, e aquilo eu notava bem.

Eu só não poderia contar que ela iria tão fundo me deixando cortar ela, pois é, eu cortei a perna da mocreia.

Clary caiu no chão gritando alto, juro que se eu pudesse cortava a garganta dela, ela era pior que bebe chorando, credo.

Quando tentei me aproximar ela começou a gritar me pedindo para ficar longe e me chamou de maluca.

Maluca!

Meus amores, essa mulher não me viu maluca ainda.

Não demorou nem dez segundos e a maioria apareceu no local, dentre elas Josh, que viu o chão coberto com sangue de cobra e perguntou o que havia acontecido.

Antes que eu pudesse dizer algo, a curupira saiu na frente dizendo que eu tinha levado o treino sério demais e cortei ela de propósito.

Naquele momento eu só dei risada, porque não é possível que aquele filhote de cruz credo falou aquilo.

Ninguém, repito, ninguém me deixou falar nada, mesmo eu dizendo que a culpa não era minha. Sina disse que Clary não sabia manusear uma arma, Sabina disse que eu não tinha que me meter em assuntos de treino, e Josh me disse que eu não deveria ter aceitado aquilo independente do meu grau.

Naquele momento eu não sabia se eu dava risada, ou terminava o trabalho arrancando o resto da pele de cobra. Mulherzinha sem noção. Deixa ela se aproximar novamente, eu arranco todo aquele aplique dela.

— Any? — parei quando ia subir as escadas. Me virei e vi Savannah ao lado de Diarra.

— Eu. — me aproximei.

— A gente está indo no shopping, semana que vem tem a inauguração e vamos comprar um vestido. — disse Sav e eu cruzei os braços.

— Vamos com a gente, aí você compra o seu, tem uma loja de máscaras ótima também. — Diarra parecia animada.

The Mafia - Beauany (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora