• Capítulo 5 •

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"Gabrielly, não importa o que aconteça, a gente ama você

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"Gabrielly, não importa o que aconteça, a gente ama você. — neguei em meio ao choro".

"Mãe, por favor. — ela me abraçou. — Não vou sobreviver".

"Você vai, porque eu sei que um dia, vai vingar isso que nos ocorreu. — se separou segurando meu rosto. — A gente vai aceitar nosso destino, mas por favor, honre nosso nome, você é mais forte do que pensa. — me deu um beijo demorado na testa".

Aquela porta metálica se fechou, junto dela se foi minha esperança de algum dia, ver meus pais novamente…

Na minha frente, estavam os sete que foram convocados. Todos me olhavam, pois Josh fez apenas uma pergunta: Quem é você?

A garrafinha de água já estava no fim, minhas pernas mexiam impaciente pois eu realmente pensava se isso valia a pena.

Vale a pena fugir de Henrique?

Vale a pena querer fugir sendo que na primeira oportunidade ele vai estourar meus miolos com uma bala?

Vale a pena gastar tanta energia mesmo sabendo que nunca vou conseguir fazer metade do que meus pais fizeram?

Fechei meus olhos e cobri meu rosto.

— A gente vai ficar aqui até quando? — olhei para a loira que resmungava.

— Gabrielly, aqueles caras estavam com um alvo, você! — disse Josh vindo na minha frente. — Você pode facilitar nossa vida e dizer quem é você, ou a gente te joga na rua e deixa eles terminarem o trabalho. — encarei todos ali.

— Posso saber o nome de vocês? — Josh bufou irritado.

— Krystian.

— Noah.

— Bailey.

— Sabina.

— Nour.

— Heyoon.

— Sina. — cada um falou levantando a mão.

— O que disse sobre ter descendência italiana era mentira, eu nasci e fui criada lá. — digo olhando a todos.

— Desconfiei disso, até porque seu sotaque italiano era familiar. — disse o tal Krys, que no caso foi ele que me trouxe o hambúrguer e tentou me arrancar algo.

— Quando eu aprendi a falar e comecei a processar mais sobre o mundo, descobri que eles faziam parte da máfia italiana.

— Ela é uma intrusa? — Sina disse alterada. Agora eu já sabia o nome da outra que trazia as refeições.

Eu neguei e soltei um suspiro.

— Desde pequena venho treinando. Fizeram vários e vários testes, até descobrir que minha maior especialidade era com máquinas. — fechei os olhos. — Com meus sete anos eu já lidava com invasões de sistema, aos nove, já conseguia programar sistema de travamento que nem os hacker da máfia resolviam com facilidade.

The Mafia - Beauany (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora