Capítulo 13

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Afasto-o de perto. O que deu em mim?
Pego minha bolsa e volto para casa, sem dizer uma palavra. E dessa vez, ele não impediu.

Tomo um banho pra refrescar-me e também refrescar minha mente, que estava a mil.

Que droga de recaída. Da próxima vez tenho que ser forte e manter-me firme.

Alguém bate na porta e vou conferir quem é.
- É melhor você ir embora, porque não temos mais nada para.... NAAAAAAAAAAAAAAAAAT - grito ao vê-la
- Por que você quer que eu vá embora? - diz fazendo cara de triste e caímos na gargalhada.
Conto para ela a historia de Gabriel.
- Que filho da mãe! Mas Poli, eu acho que ele ama mesmo você.
- As vezes eu acredito. Outras não. Agora me conta, como foi no cinema com o Marcelo? - digo para tentar mudar de assunto.
- Foi muito lindo, amiga. Fomos assistir um romance, mas eu não sei o nome porque eu estava concentrada nele. Aí ele viu que eu só prestava atenção na sua boca e me beijou. Estamos oficialmente namorando. Sua amiguinha aqui, não é mais encalhada. - Diz com um sorriso que não tem mais tamanho.
- AAAAAAAAAAAAAAH! - Grito - Que booooom, Nat. Tô muito feliz por você, sério mesmo!
- Eu sei, amiga.
- Vai dormir aqui?
- Claro. Só mais uma pergunta. Aqui tem alguma boate? - diz sorrindo pelo canto da boca.
- Ah não. Eu não vou pra nenhuma boate.
- Vai sim, senhora. Já falei com a Pati e a Rebeca, elas vão com a gente.
- Ta bom. Eu vou. Mas só hoje.
- Só hoje - repete.
Tomo um banho, coloco um vestido não muito curto azul e um salto preto.
Nat veste uma saia preta com uma blusa de seda verde e um salto preto.
Depois de 10 minutos, Rebeca e Pati aparecem, muito bem arrumadas.

- Vamos? - pergunta Rebeca
- Demorou! - Responde Nat

Lá chegando, as meninas direcionam-se para pista e eu fico sentada perto do bar.
- Deseja alguma coisa, senhorita? - Pergunta um menino lindo, que aparenta ter uns 17 ou 18 anos, loiro dos olhos azuis.
- S-Sim..  Uma coca-cola, por favor - Digo hipnotizada
- É pra já - responde e pisca o olho
Sem me dar conta do tempo, ele volta com um copo de refrigerante na mão.
- Pronto, senhorita...?
- Poliana, mas pode me chamar de Poli.
- Prazer, Poli. Me chamo Mateus, mas se preferir, pode me chamar de Teu - diz piscando o olho pra mim
- Que horas seu turno acaba? - pergunto curiosa
- Na verdade, já acabou. Estou aqui por diversão. Quer ir pra pista?
- Claro.
Ele estende o braço e vamos pra perto do palco. Ele fala algo com o DJ. Imediatamente toca uma música lenta.
- Me daria a honra de dançar esta música contigo, senhorita?
- Claro - digo sorrindo
Encosto-me nele e deito minha cabeça no seu ombro.

- Há muito tempo não vejo meninas belas como você - diz sorrindo.
- O-obrigada - respondo gaguejando.
- A bela dama está solteira?

Droga... Não tinha pensado nisso. Será que tinha acabado tudo entre mim e o Gabriel? Quer saber? Hoje eu só quero aproveitar meu dia.

- Estou - respondo sorrindo.

De repente... amorOnde histórias criam vida. Descubra agora