De repente... amor

Capítulo 4

Após 3 dias de conversas longas e intensas no whatsapp, finalmente marcamos um encontro para hoje à noite.

Passo o dia escolhendo a roupa que vou usar, separando batom, short, blusa, rímel, blush e muito mais.

Ligo para a Pati

- Oi, Poli - ela atende
- Preciso da sua ajuda. AGORA. - disparo
- Tô chegando aí em 2 minutos

Não direi que ela veio em dois minutos, porque pra falar a verdade ela demorou uns 20 minutos para chegar aqui em casa, sendo que ela mora em uma rua ao lado da minha.

- Você demorou, viu?? - digo
- Se eu dissesse que ainda iria arrumar a casa, tomar banho e lavar os pratos, você iria me tirar de casa na tora.
- Ainda bem que você sabe. Agora me ajuda. Com que roupa me encontro com ele?
- Eu não acredito que você me chamou para isso - ela ri - Poliana, uma menina que se diz semideusa filha de Afrodite, pedindo ajuda a mim? Sério isso, produção?
- Hahaha, pode zombar-me. Mas estou falando sério. Me ajuda, pati.
- Ta ta ta.

Ela separa um short não muito curto e uma blusa de alça fina branca.

- Perfeito! Agora vá tomar um banho e se arrumar -  ela diz

Tomo banho e me arrumo. Como de costume, passo o velho batom vermelho, solto os cabelos (que são castanhos avermelhados, cacheados e compridos, na altura das costas) e coloco uma rasteirinha. Olho-me no espelho. Ta simples, porém muito arrumado e bonito.

- Muito obrigada, pati - abraço-lhe

Assim que saio de casa ele vem na minha direção, virando a esquina. Meu coração dispara.

- Oi Poli - diz ele beijando minhas bochechas.
- O-oi - droga, tenho que guaguejar logo agora? Quem manda ele ser gato? Ah, desse jeito vou ficar louca.
- Onde vamos? - pergunta-me
- Praça? - sugiro
- ótima ideia - diz sorrindo pelo canto da boca.

Ele me da as mãos e fico imaginando se alguma vez na vida ele conseguiu não ser sexy, porque até agora eu estava me entregando completamente a ele.