Capítulo 18

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Faltando apenas uma hora para me encontrar com o Gabriel, resolvo tomar um banho e vestir minha blusa de Legião Urbana com uma jardineira e uma sapatilha preta. Arrumo meu cabelo em uma rabo de cavalo, passo perfume e um batom vermelho. Quando termino, faltam apenas 10min para me encontrar com ele, então saio de casa e vou andando até lá.

Ele estava sentado em um banco em frente a sorveteria em que nos conhecemos pela primeira vez. Apriximo-me e sento ao seu lado.

- Pode começar - digo em um tom frio e rude.
- Hum... Ja tem uma resposta? - pergunta-me
Droga, penso.
- Ainda não pensei a respeito disso...
- Poxa, Poli. Esse mistério ta me matando, eu só preciso que você diga "sim". Se disser " não " eu prometo que não vou ficar atrás de você.
- Eu te dou uma chance - disparo sem pensar.
Ele me beija desesperadamente.
- Te amo, te amo, te amo, EU AMO POLIANAAAAA.. - grita - Prometo que vou me comportar. Tudo por você...
- Por nós - digo sorrindo
- Isso, por nós - Sorri de volta.

Depois de comer uma batata-frita com bacon e cheddar, voltamos para casa e nos despedimos com um beijo longo e intenso.

Tomo um banho e pulo na cama. Não conseguia pensar em mais nada. Só em uma coisa: Gabriel.

Pego o celular e vejo que tem uma mensagem dele.

Boa noite, meu amor

Como eu amo esse menino...

Durmo e no outro dia acordo com um sorriso enorme. Levanto da cama e vou para o banheiro. Ligo o chuveiro e fico cantando Nocaute de Jorge e Mateus.

- Esse sorriso tem nome? - Pergunta minha avó.
- Vó, nem toda felicidade está relacionada a um menino.
- Exato, só a sua - diz debochando de mim.
Dou um beijo na bochecha dela, coloco o fone de ouvido e pego o livro A culpa é das estrelas.

De repente... amorOnde histórias criam vida. Descubra agora