Capítulo 2

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"Pai, você não está brincando comigo, está? Tio Sirius, isso não pode ser verdade!" Harry estava olhando para a parede de tijolos claros entre as plataformas 9 e 10.

A Estação Kings Cross estava lotada de pessoas, no entanto, eles não prestaram atenção aos Potters enquanto todos olhavam para a parede em questão.

"Quer correr comigo?" perguntou Sirius, levantando uma sobrancelha.

Assim que Harry estava prestes a ser um decolar, James agarrou seu braço. "Ei, agora. Não sabemos quais pobres almas serão pisoteadas por vocês estúpidos do outro lado."

Harry bufou, "Posso pelo menos andar no bonde?"

"Só desta vez. Acho que você aprenderá a andar corretamente no Segundo Ano", provocou James.

O rosto de Harry se iluminou e ele pulou em seu malão. Sentada ao lado dele em uma grande gaiola estava sua coruja branca, o rosto escondido sob sua asa. "Tudo bem aí, Edwiges?" Uma leve vibração da asa. "Certo. Vou deixar-la com seu sono de beleza."

James empurrou o carrinho em direção à parede. Harry se encolheu. Quando ele abriu os olhos, uma magnífica máquina a vapor vermelha parou na plataforma diante deles.

"Plataforma nove e três quartos", disse Harry com admiração.

Alunos e seus pais espalharam-se pela plataforma, carregando baús e se despedindo.

"O Expresso de Hogwarts", disse seu pai com um sorriso. "Ah, como memórias."

Sirius cutucou James com o cotovelo. "Eu me pergunto quantos compartimentos ainda estão cobertos em seu ..."

Lily deu um tapa no braço de Sirius. "Não vou tolerar nada disso na frente de Harry!"

James soltou uma risada berrante. Harry olhou para ele com curiosidade.

"Certo então!" disse Sirius, batendo palmas. "Vamos resolver você!"

"Ai está tudo bem, eu posso controlar."

"Harry, você pesa menos que um Hinkypunk. Não tem como você levantar este baú, do jeito que sua mãe o embalou." Foi à vez de James receber um tapa no braço. "Desculpe, amor. Eu só não acho que Harry precisa de 37 pares de meias."

"Pish posh." Lily acenou com a mão, com desdém.

James ergueu o porta-malas, com alguma dificuldade, e foi em direção ao trem.

Com a gaiola de Edwiges na mão, Harry estava na ponta dos pés, procurando na plataforma por cabelo loiro-branco.

"Procurando por alguém, Harry?" perguntou Lily. "Ouvi dizer que Neville Longbottom está começando em Hogwarts também. Agora é o melhor ser gentil com ele e não olhar! Tenho certeza que ele é um menino doce."

"Ah, sim. Vencedor do Lorde das Trevas. Ter um amigo como ele não faria mal às mulheres também", brincou Sirius, cutucando Harry.

Harry corou. "Eu não me importo com garotas!"

Lírio revirou os olhos. "Oh, pare com isso. Depois do que aquele garoto passado, ele poderia ter um amigo de verdade."

Harry acenou com a cabeça. Ele conhecia a história. Os pais de Neville foram assassinados por Você-Sabe-Quem quando ele era apenas um bebê. Ninguém sabia como Neville havia sobrevivido. Harry não limpa se imaginar crescendo sem sua mãe e seu pai. Até Sirius.

"Nós te amamos muito, Hare-Bear." Lily salpicou o rosto de Harry de beijos quando James se aproximou deles.

"Isso é o suficiente, Lil. Deixe o menino respirar." James puxou seu filho para um abraço de esmagar os ossos. "Vamos sentir sua falta, amigo. Diga olá para a Mulher Gorda por nós. E Hagrid."

The Boy Who Loved (tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora