olá pessoal, como vocês estão?
sinceramente esse cap é especial para mim e realmente espero que gostem na mesma intensidade que eu, ele é perfeito para ser lido enquanto ouve aquela playlist boiola que eu tenho certeza que todo mundo tem!
boa leitura <3
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Regra de programação da JIA VI: devemos ser flexíveis, mudar é crescer e crescer é evoluçãoTiro muito proveito de uma música em específico, ela nos diz que devemos ser como metamorfoses ambulantes, é verdade. É uma metáfora para a nossa evolução, por que deveríamos ter opiniões fixas e formadas sobre tudo quando poderíamos sempre melhorar e acrescentar? Ninguém sabe tudo, aprendemos uns com os outros todos os dias e assim podemos crescer. Mudanças não são ruins, mudar faz bem, nos permitimos ser flexíveis, evoluir.
Durante toda a sua vida, yeonjun teve em mente que não havia a "coisa certa" quando se tratava de pessoas, afinal, quem somos nós para julgar quando e quem é certo se amar, se ajudar, se aproximar? Quem decide que cores pertencem a quem? Quem é o alecrim dourado que se acha a última bolacha do pacote a ponde se achar melhor que alguém?
Opiniões devem sempre ser flexíveis, dando abertura para serem mudadas ou apenas acrescentadas, assim nos permitimos crescer como pessoas, a cada passo dado na direção certa estamos mais próximos de um mundo melhor, onde todos se respeitam e ninguém é reprimido por ser quem é.
Uma forma de yeonjun conhecer diferentes opiniões e se "aperfeiçoar" foi a banda, onde seus integrantes e seus ouvintes sempre tinham muito a dizer e a ouvir, era uma troca que fazia bem.
Era apenas nove da manhã, mas o choi já dava tudo de si na guitarra, provavelmente os vizinhos de eric reclamariam por estarem tocando cedo em um sábado, mas ainda naquele dia tinham uma apresentação e essa era importante, um lugar maior, pessoas diferentes, deveriam causar uma boa impressão.
- woah, isso tá incrível – wooyoung exclamou ao final da musica, ofegante
- tudo graças ao nosso incrível compositor – eric abraçou yeonjun de lado
- desencosta, você tá soado – reclamou o afastando
- ué gente, o jun sempre gostou de contato – estranhou o jung
- correção: o yeonjun sempre esteve carente – pontuou heeseung – faz sentido, ele deve ter curado a carência com aquele menino
- o sociopata? – questionou wooyoung
- ele não é um sociopata e somos amigos –desvencilhou-se da guitarra, pegando uma garrafa d'agua e o celular
- também somos amigos e você nem sequer passa tempo comigo
- a gente literalmente mora junto, tem uma banda e estuda na mesma universidade, quer mais proximidade que isso?
- quero, eu sou carente – fez bico
- mata sua carência com aquele menino lá, o san – deu de ombros
Wooyoung continuou lhe incomodando e argumentando que nem sequer conversava com ele, tudo sem muito fundamento, mas yeonjun nem sequer estava prestando atenção, estava mais interessado em saber se soobin tinha atualizações sobre ji-ah.
- jun, ei, choi yeonjun? – estralou os dedos em frente ao seu rosto – tá me ouvindo, porra?
- o que tu quer, hein?
- que me escute
- não sou surdo não, vai falando
- você tá prestando atenção no celular
- eu leio com os olhos, os ouvidos estão desocupados especialmente para você — sorriu sem humor
- já prevejo a desgraça chegando – exclamou heeseung pondo as mãos nos bolsos
- não saiam daí, tô indo pegar a câmera e um balde de pipoca – eric avisou gesticulando, antes de sair correndo
- olha, jun, eu não queria dizer nada porque você está claramente feliz, mas tá na cara que esse menino tá tirando sua atenção do que realmente importa, como a banda e seus estudos
- eu tô completamente bem, não queria te causar essa impressão, não precisa se preocupar — rolou os olhos cruzando os braços
- só não se doe completamente, por mais que jure que são apenas amigos, eu sinto que tem muito mais rolando, então eu quero pedir que não se doe por completo, nunca se sabe quando tudo pode desmoronar, relacionamentos são castelos de cartas que precisam de bases fortes, você não quer que seu castelo caia, certo?
Yeonjun queria muito pensar sobre isso, ou responder wooyoung a altura, mas as coisas nem sempre acontecem como queremos. Seu telefone começou a vibrar em seu bolso. Era soobin.
- alô, soobin? Tá tudo bem? – wooyoung gesticulava para que ele desligasse a ligação e voltasse a falar consigo
"yeonjun, aconteceu algo, vem rápido"
- o quê? – se preocupou
"VEM LOGO"
- tô chegando – exclamou desligando
- o que houve?
- eu não sei, mas eu acho que é serio, eu preciso ir, acho que a ji-ah precisa de mim – começou a juntas suas coisas
- o quê? Ir pra onde? Quem é ji-ah? — wooyoung o seguia em busca de respostas de forma falha
- eu juro que te explico tudo outra hora, mas agora eu preciso ir – sorriu rapidamente para o amigo antes de sair correndo
- voltei! – eric apareceu com um balde de pipoca e uma câmera de filmagem – muito tarde?
- idiota – wooyoung revirou os olhos
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Technical Feelings
General FictionChoi Soobin era um jovem ambicioso que almejava criar o primeiro androide de inteligência artificial capaz de desenvolver sentimentos e identificar emoções. Para isso, ele precisava da ajuda de Choi Yeonjun, o guitarrista e compositor de uma banda a...