Disputa - Bruno Rezende (CONCLUÍDA)

Medo ( +18 )

Já em casa, apenas tirei meus sapatos e deitei no sofá com a mesma roupa que eu tinha saído com o Bruninho, meus pensamentos me tomaram por completo e se criou um medo dentro de mim. Ser pega de surpresa me deixou um tanto assustada, tenho receio do que a família dele pensará de mim, se vão me julgar como uma aproveitadora barata que só quer a fama dele.

A sensação ruim se instala em meu corpo só de pensar no que deve estar sendo comentado com a família dele, de como eles devem ter me tratado após eu sair correndo, odeio essa incapacidade e insegurança que eu tenho, estou com a sensação que tudo acabou entre nós porque eu vou fugir igual uma garotinha.

Ouço a porta da minha casa se abrir e me assusto pois eu tenho certeza que eu tinha fechado o portão, qualquer pessoa que tivesse acesso a minha porta seria porque tinha pulado o muro, um bruno ofegante entra e pula em cima de mim que estou meio sentada no sofá, ele me abraça e começa a me beijar com certa violência, como se precisasse do meu beijo.

Com certeza não teria dado nem 1 hora que eu tinha saído da casa do Bruno, e não seria agora que eu ia perguntar como ele chegou tão rápido. Agarro aquele homem que já está duro e prontinho pra mim, ele me segura em seus braços e me desfere alguns tapas até eu apontar aonde fica o meu quarto.
Sou arremessada em minha cama e sem demora ele já vem querendo tirar minha calça, porém, sem prática nenhuma, ele se enrola no feche e não consegue abri-lo.

— Prefere tirar ou quer que eu rasgue?
Uau, um Bruno quando está no cio fica pura maldade e deboche, sua carinha de safado me faz ter que levantar e tirar minha calça e já aproveito para tirar meu cropped também, não quero mais nada atrapalhando-o de me dar prazer a noite toda.

Vejo quando o Bruno se ajoelha em minha frente e toca meu quadril, enrola minha calcinha em seus dedos e a desce até meus pés, ele a joga longe e abre bem as minhas pernas, ofego como se tivesse algum tipo de problema pulmonar, Bruno leva seus dedos até minha buceta e parece gostar da tortura que me faz, ele me força a chupa-los antes de me massagear, seus dedos são habilidosos, arqueio minhas costas e não consigo me sustentar por muito tempo sobre meus cotovelos.
Meu delírio mental começa quando sinto ele me lamber, sua língua é quente e úmida, agarro os lençóis e forço minhas pernas para fecha-las, Bruno rapidamente as agarra e se possível consegue abri-las bem mais, seus movimentos são firmes e o sinto brincar lá em baixo, não consigo segurar meus gemidos e rebolo na sua cara quando estou perto do ápice, ele percebe e para.

Quase sinto raiva mas vê-lo se despir em minha frente, e sem nem avisar introduzir seu membro totalmente duro dentro de mim, como um selvagem, um bruto, ele estava sedento por sexo e eu sedenta para dar até a minha vida pra ele, nos arrumamos mais confortáveis na cama e com isso ele mete com vontade, nossos corpos estalavam conforme as batidas, meu coração acelerava e a correntia que ele usava batia em meu peito e me dava calafrios o ouro gelado em minha pele, sempre percebi sua corrente, mas só agora a levei em consideração.

Antes de gozarmos, Bruno rapidamente troca nossas posições e me coloca pra cavalgar, suas mãos vão em minha cintura e ele dita o nosso ritmo. Abaixo meu tronco para beijar aquele homem, arranho seu peito e vou com minha boca em direção ao seu pescoço. O gozo é libertador, gemo em satisfação de tê-lo dentro de mim, a luxúria que eu sinto logo após ouvir ele gemendo baixo e sussurrando besteiras e sacanagens em meu ouvido é imensa, me sinto viva como nunca, gostaria de morrer ali mesmo, morreria feliz e relaxada.

Não há descanso, em seguida já estou de 4 apanhando pela maldosa que sou, de acordo com ele. Bruno parece ficar muito animado quando me vê assim, toda entregue, ele não sente pena de enrolar meus cabelos em suas mãos e eu não sinto vergonha de gritar e gemer ainda mais alto só para provocar sua irá e sua força.

De ladinho ele agarra meu pescoço, sem ar eu já estava só por ter ele me comendo como a puta safada que eu sou, ter ele ali metendo com força e sendo bruto comigo, aquela carinha de neném que se transforma em quatro paredes, me deixava fora de mim.
Sempre finalizamos com sexo no chuveiro, dessa vez eu jogo ele na parede e me ajoelho para chupa-lo, Bruno não êxita em colocar suas duas mãos em minha cabeça e empurrar seu membro até minha garganta, consigo fazer ele gozar só chupando, hora mais forte, ou provocando, gostava de fazer esses joguinhos com ele.

Agora estamos deitados em minha cama, me aconchego em seu peito nu e ele me faz um ótimo cafúne. Sinto sua respiração leve e ouço as batidas do seu coração, o momento parece mágico, se for sonho eu espero estar em coma profundo pra continuar aqui.

— Meus pais e irmãs te mandaram um pedido de desculpas, não queriam te assustar.
Não quero chegar a esse assunto tão já.
— O que eles pensaram de mim? — Pergunto com receio da resposta.
— Nada que interesse a eles — Bruno fecha a cara mas vê que eu me assusto e a suaviza rapidamente — Só tive uma chuva de perguntas que foi cessada rapidamente pelo meu pai que me mandou correr pra cá, na verdade eles acham que causaram uma má impressão a você.
— O que? Claro que não. Eu que me achei uma safada por estar agarrando você na frente da sua família.
— A gente nem sabia que eles estavam ali, literalmente eles invadiram meu apartamento. Eles jamais pensariam que eu estivesse com alguma garota ali, eu não levo meninas pro meu apartamento.

Por um instante eu me sinto importante, saber que eu era a primeira a me entregar todinha e deitar em sua cama, me deixava serelepe, essa informação era preciosa, mas não vou me iludir com base nisso, preciso ser firme, e serei.

Depois de toda conversa fiada e do Bruno expressar pra mim que é apaixonado pela sua família mas foi um susto pra ele eles nos pegarem daquele jeito, ele me conta que o deixou triste não ter uma foto nossa na galeria do seu celular.

E com isso ele segura seu celular em mãos e aponta a selfie para nós dois, eu apenas sorrio em seu peito nu, ele tira a foto e simplesmente a coloca de capa do seu celular, penso se ele não está fazendo tudo isso ser rápido demais mas ele não parece se importar com isso, Bruno gosta de viver o momento.
As coisas entre nós dois estão tão leves, não sei se temos alguma nomenclatura, namorados não somos, não teve pedido, ficantes? Parece meio adolescente, talvez uma amizade colorida mas nós pulamos a fase de amiguinhos.

Sabe o que somos? Loucos, um pelo outro, pelo menos no meu caso é verdade.

E assim eu durmo, meu sono vem leve igual a outra vez que dormi sabendo que ele estava ao meu lado, e eu não preciso sonhar, meu sonho já está deitado comigo

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Bruno sadomasoquista?? Só bate na mulher hahahahaha.

Me deu uma dó da Daiane, a coitada realmente achou que a família dele estava achando que ela era uma puta, maldita insegurança.

Os próximos capítulos serão responsáveis por muitas coisas que virão ai pra frente, tem muita água pra passar debaixo da ponte ainda.

Espero que tenham gostado e comentem bastante para eu postar mais dois capítulos amanhã, Deus abençoe vocês.

COMENTEM E VOTEM QUE EU AMO MUITO QUANDO ISSO ACONTECE

Super beijo 😘😘❤❤❤