Disputa - Bruno Rezende (CONCLUÍDA)

Eu te amo (+18)

Eu sabia que seria diferente quando senti a forma que fui colocada na cama, Bruno estava calmo demais, mas a respiração entrega tudo, estava ofegante, volta e meia suspirava e parecia arrancar forças de onde não tinha para de controlar, e eu me perguntava o porque de ele querer estar controlado, era só acabar comigo, como ele sempre fez e como eu gosto.

— Hoje tem que ser diferente. — Bruno sussurra ao pé do meu ouvido.

E esse foi o divisor de águas de homens na minha vida.

Bruno começou leve, veio de joelhos por cima de mim enquanto passava vagarosamente as mãos pelas minhas pernas e subia a minha camisola até me deixar totalmente nua a sua mercê, porém ele não me atacou, não da forma que eu esperava, os olhos famintos estavam ali e eu sentia seu corpo pegar fogo em cima do meu só que ele simplesmente se abaixou e fez uma trilha de beijos da minha panturrilha até chegar em minha boca.

O seu beijo foi calmo, sensitivo, ele massageava os meus lábios com os seus, seus dedos eram como algodão em minha pele enquanto se enroscavam no meu cabelo, seus lábios vagarosamente se abaixaram até a linha entre meu pescoço e clavícula, e eu gemia baixo, apenas para ele ouvir todo o prazer que estava me proporcionando com simples beijos.

A ponta de seus dedos passeia por toda extensão da minha barriga, como se ele quisesse me fazer cócegas, eu me contorcia por cima do colchão e ele parava até eu me acalmar novamente, Bruno continuava muito vestido, e foi então que eu protestei e ele com uma tranquilidade fora do normal me fez levantar, pegou em minhas mãos e me ensinou o caminho de tirar cada peça de seu corpo, com nossas mãos grudadas.

Tirei sua camisa demorando porque eu quis em sua barriga, ela era chapada e forte, eu conseguia sentir seus músculos em meus dedos, mas ele me forçou a ir abrir os botões de sua calça, eu desço prontinha para enfiar o membro dele na minha boca só que no meio do caminho e de alguma forma serena e assustadora ele me coloca sentada na cama e se ajoelha, abre com quietude as minhas pernas e simplesmente abocanha a minha intimidade, sua língua revira todos os pontos principais e me faz ter espasmos e vibrações, eu involuntariamente tremo em sua boca, não consigo ficar quieta enquanto ele chupa, lambe, e me beija por inteira, fazendo todo o meu corpo estremeça por ele.

Quando ele me deixa mais molhada do que eu já estou, ele me arruma na cama enquanto se posiciona em cima de mim, penso que agora sim vai começar a selvageria, mas ele passa seus dedos em meu clitóris e de imediato posiciona a cabeça de seu membro em minha entrada, brinca um pouco por lá até que ele enfia, devagar, sem pressa alguma, toda a sua extensão para dentro de mim, minhas paredes parecem abraçar a sensação de tê-lo de volta, e eu tenho que me controlar pra não gemer em alto e bom som.

As estocadas eram devagar, ele fazia de um jeito que eu sentia muito mais prazer e eu parava pra pensar o quão sedenta estava, a única coisa que ele está fazendo é ir devagar, e eu estou me degenerando por dentro, parece que todos os sistemas do meu corpo simplesmente pararam para receber algo tão prazeroso, minha pele está inteiramente arrepiada, e eu me seguro para não me mexer ao ponto de fazê-lo parar de penetrar em mim.

As estocadas fundas e lentas me fizeram girar de prazer, eu apertava os lençóis, apertava os ombros e braços dele, queria segurar qualquer coisa que não me fizesse saltitar e pular daquela cama, meu corpo inteiro vibrou quando o orgasmo me atingiu e eu senti seu liquido quente dentro de mim, o orgasmo acabará de abraçar o meu corpo inteiro e eu enfim relaxei, minhas pernas doíam de tanto tremer, meu corpo essa hora parecia gelatina, só que eu me sentia satisfeita, não sei se aguentaria um segundo ou terceiro round, e foi ai que eu senti seus braços vindo ao meu redor e me abraçando, sua cabeça foi em direção ao meu pescoço como ele sempre faz, e eu só tinha uma dúvida.

— O que fizemos aqui? — Perguntei.
— Amor, nós fizemos amor.

E depois de selar nossos sentimentos, e da nossa primeira noite de amor, eu que não tinha mais volta, eu estava estragada para qualquer um, nenhum outro homem seria capaz de me fazer conhecer o céu, o paraíso, como o Bruno me fez agora. Eu me sentia nas nuvens, parecia ter anjos voando por todo o lado de meu quarto, eu estava extremamente satisfeita com apenas um orgasmo feito com carinho e paciência.

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Meus olhos ainda estavam pesados de sono, mas eu os forcei a abrir, avistei o meu relógio digital no aparador de canto no outro lado do meu quarto, eram exatamente 5:30, a manhã mal começou e eu precisava de mais algumas horas de sono para me curar da noite passada.

Eu me senti viva quando notei braços longos e fortes ainda ao redor do meu corpo, só que dessa vez, eu apenas enxergava um apoiado a minha cintura enquanto sua mão espalmava minha barriga, quando virei paro o lado constatei o anjo sereno que dormia comigo, ele conseguia ser ainda mais bonito com os olhos fechados e com os traços sossegados, como se nada fosse o abalar e que ele sabia aonde estava, e que queria ficar ali.

E eu sorri, sorri por ele ainda permanecer ao meu lado, por não ter fugido como da última vez.

E sorri ainda mais ao ser puxada com um gesto involuntário dele, para mais perto do seu peito, e com isso eu conseguia escutar as batidas do seu coração.

O meu coração estava um pouco acelerado diferente do dele.

Mas é que o meu coração gritava durante as batidas três palavras muito importantes.

Eu
Te
Amo.

E com isso, adormeci novamente.

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Oi meninas, td bem????

Ainda sinto falta dos comentários 😓, mas tudo bem.

Hoje o capítulo foi de tirar o fôlego hein?????

Lembrando que temos um grupo no WhatsApp e quem quiser entrar fale comigo ou avisa que eu entro em contato.

Beijos 💋