Disputa - Bruno Rezende (CONCLUÍDA)

Apaixonados

O jantar foi interessante, pra não dizer agitado e cheio de perguntas enquanto eu fui esquecida e deixada de lado. Bruno literalmente recebeu uma chuva de perguntas, curiosidades e de oferecimentos, como assim oferecimentos? Minha mãe já ofereceu a casa para ele passar a noite de hoje e de quantas noites ele quiser e preferir, sendo que a única coisa que ele disse dirigida a mim é que ainda não tinha pegado as chaves do seu apartamento, mas daria um jeito ainda hoje, minha mãe insistiu que pelo menos por hoje, ele dormiria em casa, e se eu der muita sorte, comigo na minha cama.

Minha mãe foi tirando os pratos da mesa enquanto eu já levantei e fiz questão de pegar tanto o meu quanto o do Bruno e ir ajuda-la, meu pai e ele se embalaram em falar de vinho, marcas, sabores e esses afins que não são tão interessantes pra mim, minha mãe some por um momento e eu tento a localizar, vejo ela fazendo sinal pra mim ir até ela, dou o meu melhor sorriso e cruzo a cozinha em sua direção.

— Você tem que agarrar esse homem. — Minha mãe me olha e começa seu showzinho com gestos e cara de desespero — Esse menino é bonito, inteligente, tem uma ótima dicção, ele fala bonito sabe? Tem futuro, e gosta de você, ANOTA O QUE EU TO DIZENDO, ele gosta de você.
— Deu de show?
— Aceita a verdade porque eu sei que você gosta dele também.

Ela sabia, e eu não gostava de ter uma mãe com olhos de bola de Crystal em casa, me sentia desprotegida de vez em quando, como se ela soubesse ver no fundo dos meus sentimentos. Cruzo meus braços e suspiro forte e pesadamente, não é fácil quanto parece, ele é complicado, nós somos complicados.

— Filha, não perde oportunidade por medo de errar ou dar errado, erros viram aprendizado, tente ser otimista até nas pequenas falhas da vida, você merece isso.
— Tentarei...
— Pelo amor de Deus, ele é um gato, você vai deixá-lo pra outra vir pra cima?

Minha mãe como a bela atriz que é, sabe disfarçar perfeitamente quando vê meu pai e o Bruno se aproximarem da gente, eles estão se dando bem demais pra falar a verdade, tenho até medo do que isso pode se tornar.

— Ele fica com a gente essa noite. — Meu pai fala parecendo orgulhoso de ter o convencido.
— Eu nem irei arrumar o quarto de hóspedes, creio que você irá dormir junto com a Daiane. — Minha mãe diz e eu fico vermelha.
— Contanto que não façam tanto barulho para atrapalhar minha noite de sono...
— EI! — Eu protesto e o Bruno ri tímido.

Meu pai levanta as mãos em forma de rendição e puxa minha mãe pro quarto, ele nunca vai pro quarto, isso é até meio estranho vindo de uma pessoa que passa os dias trancafiados em um escritório dentro de casa falando com pessoas importantes e tendo reuniões. Enquanto espero a lavadora de louça parar para assim eu conseguir guardar os utensílios que usamos, faço bruno sentar na mesa a minha frente e começar a falar tudinho sobre o que está acontecendo.

— Eu pensei que poderíamos pular para a parte que eu te agarro na sua cama.
— Não vai ter nem essa parte se você ousar não me contar como chegou aqui assim, e porque está aqui.
— Eu estarei me mudando oficial pra Itália pós sul-americano, vou voltar a jogar pra cá, vim acertar umas coisas do contrato e não ia perder a oportunidade de invadir a sua casa, Douglas me ajudou um pouco nisso...
— Essa bicha safada me paga!
— E..... eu precisava ver você, precisava estar aqui, eu não aguento mais negar essas coisas pra você, eu já aceitei que estou completamente e perdidamente apaixonado por você, só tentei esconder de algum jeito, tentei tampar o sol com a peneira na verdade, mas não deu certo porque o sentimento só cresce.

E ele fala tudo isso como se fosse um “boa noite”, viro estátua na cadeira, parece que está tudo em câmera lenta, eu continuo encarando o Bruno para ver algum resquício de brincadeira em suas palavras, mas seu olhar é suave e seu corpo para relaxar ainda mais depois de tudo que ele fala, estou travada, nessa hora fica difícil até de respirar, tento me concentrar em falar alguma coisa, mas simplesmente não saí, estou paralisada.

— Eu te assustei?

Ainda não me movo.

— Não precisa ser reciproco, eu só queria te falar pra tirar tudo isso do meu peito, eu agora estou até meio arrependido de ter dito, se eu estraguei nossa amizade e tudo isso eu peço perdão, eu só queria ficar com você só que você não é obrigada a ter algum sentimento por mim ou alguma coisa assim, eu nem sei porque estou falando tantas coisas, eu estou meio em automáti....

— CHEGA — Bruno fica quieto.
— É sério que você acha que eu não sinto nada por você? Sou apaixonada por você desde a época da tal “piscadinha”, você pode até chamar de obsessão porque é. Para de falar um pouco, eu estou tão perdida quanto você só que agora só penso em te dar até o dia amanhecer novamente, espero que se for um sonho, eu não acorde até você me fazer gozar.

Isso parece dar-lhe a passagem de me pegar no colo e me levar até o meu quarto enquanto vamos esbarrando em algumas coisas, dou uma bronca nele dizendo que não quero fazer barulho, aí ele me faz cocegas para eu rir e quase cair do colo dele enquanto sua boa amassa a minha sem dó, na verdade, dó eu teria do meu corpo e da minha buceta sabendo que o Bruno acabaria comigo.

Ele me contou que está apaixonado por mim.

E das profundezas dos meus sentimentos.

Eu também estou por ele.

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Oi gatinhasss, td bom??

Chegamos na parte que eu sempre quis, romance e sexo!!!

Vocês não estão comentando do jeito que era, aconteceu alguma coisa????

Gosto do feedback de vocês, comentem por favorzinhoooo

Beijos meninas ❤😘