Finalmente, depois de várias tentativas, Eduarda aceita ir na casa de Vitor. Ela arrumou um tempo que desse para sair do seu trabalho e que Vitor pudesse estar em casa. Ela saiu e deixou o seu filho com os pais.
Tocando na campanhia da casa de Vitor, Francisco atende.- Boa noite! Eu sou a namorada de Vitor. Ele já chegou?
- Sim, sim. - Francisco se vira para trás gritando. - Vitorrr, sai de baixo da cama que sua namorada chegouuu! - ele se volta novamente para a moça quando o vê se aproximando. - Ele já vem.
- Tudo bem! - ela diz e depois da uma risada.
- Sai, Francisco. - Vitor empurra Francisco para o lado e em seguida dá um beijo em Eduarda. - Que bom que você veio, meu amor! Venha, entre!
Ela entrou e olhou a casa por completo. Era pequena, mas aconchegante e transmitia uma sensação de paz e acolhimento. Francisco vai para o lado das duas irmãs.
- Eduarda, esse que te atendeu foi o Francisco. - aponta para ele.
- Olá Francisco!
- Olá! - disse ele.
- E as duas meninas são as minhas irmãs. Clarice, a de vestido vermelho, e Marina, a de vestido azul.
- Olá meninas! - ela da um sorriso.
- Olá! - respondem simultaneamente.
- E a minha mãe. - Vitor mostra Olivia que se encontrava na poltrona lendo um livro.
- Boa noite, dona Olivia! É um prazer lhe conhecer. - ela diz nervosa e a senhora sorri com o cumprimento.
- Boa noite! Venha cá, vamos conversar melhor! - ela guarda o livro chamando eles dois para sala de jantar, deixando Francisco e as meninas na sala. Tempos depois, o jantar foi servido.
No desenrolar da conversa, Olivia animada, pergunta:
- Então, quer dizer que você é de Belo Horizonte?
- Sim! Sou de lá. Faz quatro anos que me mudei para cá.
- Sei, mas você pensa em voltar a morar lá?
- As vezes sim, mas só quando me casar. Quero terminar a faculdade de jornalismo para começar a trabalhar e no futuro construir uma família.
- É o que sempre dizem, mas as vezes não é o que se cumpre. - Olivia diz.
- Sim, a senhora está certa. As vezes não se realiza o que queremos. Tudo pode sair ao contrário de nossos planos.
- Precisa-se fazer por onde para conseguir trilhar o caminho que queremos. Esta aí a lei de causa e efeito para comprovar. - Francisco diz.
- Causa e efeito. Na doutrina espírita trabalha isso muito bem.
- Ah, meu amor. Francisco pode passar a noite toda conversando sobre esses assuntos. Ele é palestrante de um centro da cidade. - Vitor diz e em seguida bebe um pouco de vinho.
- Sério? Eu sou espírita também! Que bom saber que meu cunhado compartilha as mesmas ideias. Isso é ótimo! Por esse motivo que eu achei você semelhante a alguém, mas eu não estava conseguindo me lembrar de quem era. Eu acho que já lhe vi no centro. - ela diz feliz com a novidade.
- Você me falando agora, eu acho que me lembro. Nós nos encontramos no primeiro dia que eu fui para o centro. Eu tinha chegado lá e não sabia onde ficava a sala de estudos e você me disse.
- Verdade!!! Você é o Francisco de quem todos falam lá- Eduarda se surpreende. - É uma pena que eu não consiga ir mais aos estudos. Falaram para mim que você é ótimo! - ela elogia Francisco e se volta para Olivia. - Senhora, seu filho encantou todos lá no centro. As pessoas falam muito bem dele e dizem que ele é muito sábio nas palavras.
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Amor de Outras Vidas
SpiritualFrancisco Manuel e Tereza Cristina reencontram-se em corpos diferentes e "apaixonam-se novamente". O casal enfrentará preconceitos religiosos, inveja, entre outros desafios, e provará que o amor sempre vence e ultrapassa as mais diversas barreiras s...