Solteira aos trinta e três anos, Olivia Cooper está vivendo a famosa "crise dos trinta". Graduada e bem sucedida, Liv é a verdadeira personificação da mulher ativa e independente, embora carregue em seu coração o peso das decepções do passado e nenh...
Quem pediu mais capítulo hoje, hein?? Quem, quem?? =D
Na verdade foi ontem, né pessoal? rs Mas agora que consegui terminar. Para sorte de vocês, amanhã estarei de folga do trabalho. \o/
Quem sabe eu consigo escrever a Parte II?
Beijinhos de luz da Bia =**
P.S.: votem e comentem, por favor. Muitoooo!!
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Depois de conhecer todos os brinquedos de Samantha, jogar diversas partidas de Uno com ela e o Senhor Stone e vê-la dormir em frente a televisão durante a sessão de Frozen 2, eu consigo finalmente encontrar uma desculpa para voltar para casa.
Uma vez que, obviamente, Samantha não pode ficar sozinha no apartamento, meu chefe pede ao seu motorista particular que me leve embora. Assim como combinamos, eu entrego a chave do meu carro para o Senhor Howard e o mesmo devolve o automóvel no meu prédio pouco tempo depois.
Passo o restante do dia inquieta, alternando entre os canais da TV e me acabando de comer porcarias. Isso me leva a pensar em Nathy e no quanto ela tem razão sobre minha perda de controle alimentar.
Pois é... Ninguém pode ser ruim o tempo todo, não é mesmo?
Jogo todas as embalagens abertas no lixo e tento me convencer de que vou parar com essa comilança desmedida. Afinal, apesar de todos os meus exames estarem perfeitos, eu não posso ser uma mãe e continuar com esse comportamento abominável.
Como servirei de exemplo para uma criança?
Isso não significa que terei que parar de comer tudo o que gosto. Eu preciso apenas diminuir a frequência e a quantidade de determinados alimentos.
Como se fosse tão fácil assim... Suspiro.
Mais cedo que o normal, eu me jogo na minha cama quentinha e confortável e durmo. O único problema é que eu sonho a noite toda com um homem alto e musculoso, ao lado de uma criança loira e encantadora.
O domingo é um verdadeiro tédio. Desanimada para enfrentar um almoço na casa dos meus pais, eu invento uma desculpa qualquer. Não é que eu não ame minha família. Por favor, não me entenda mal! Eu apenas não estou no clima para aturar comentários sobre o meu peso ou sobre a minha solteirice. Principalmente, porque a minha prima Vanessa, três anos mais nova que eu, acaba de anunciar o noivado com o único garoto que eu gostei no ensino médio.
Da para imaginar a situação?
Até tento hidratar o cabelo e fazer minhas unhas das mãos para passar o tempo. Contudo, ainda sobram muitas horas vagas para que eu possa pensar incessantemente no dia anterior.
Quando finalmente a segunda-feira chega, eu me arrumo para o trabalho um pouco mais animada. Considerando que não aguento mais a solidão do meu apartamento.