Capítulo 17 - Parte II

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Eu deveria ter me organizado para dormir no quarto de hóspedes

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Eu deveria ter me organizado para dormir no quarto de hóspedes. É tudo o que eu penso quando meus olhos vasculham cada centímetro das curvas deliciosas de Olivia.

A camisola clara e ajustada com perfeição ao seu corpo curvilíneo é a coisa mais perfeita que eu já vi. Como se fosse um jogo de "mostrar X esconder", ela me deixa salivando.

Meu pau pulsa dentro da cueca apertada  como se chorasse por alívio. Não preciso checar para saber que ele já está babando.

Calma, amigão! Nós precisamos ir devagar. Comporte-se, Nicholas Junior.

O apelido que Olivia achou ridículo me desperta do transe e me lembra que ela aguarda uma resposta sobre o lado da cama.

― Tanto faz. ― limpo a garganta, visto que minha voz quase falha. Atravesso o quarto em direção às poltronas ao lado da porta de vidro e tiro meu roupão azul-marinho, colocando-o sobre o encosto de uma delas. ― Tenho dormido sozinho há tanto tempo, que nem me recordo de ter um lado preferido. ― divago.

Olivia, que estava concentrada em se acomodar no lado mais próximo, levanta uma sobrancelha.

― Você? Dormindo sozinho? Conta outra!

Ainda sem me encarar, ela puxa o edredom até a altura do pescoço. Contenho minha vontade de rir, pois se ela pensa que isso poderá me manter afastado, está muito enganada.

― Eu disse "dormir". Não transar. ― explico.

― É claro. Vai me dizer que você nunca dorme com as mulheres que você transa. ― desdenha.

― Não mesmo. ― dou a volta na cama.

Finalmente ela parece notar que me livrei do roupão.

― Você vai dormir assim?! ― com os olhos arregalados, ela aponta para a única peça de roupa que estou vestindo: a cueca boxer preta.

― Na verdade, eu espero que você me ajude a tirar. ― sorrio, usando minha melhor cara de safado.

Sabendo que Olivia está escrutinando cada pedacinho do meu corpo sarado, eu me aproveito da situação para me exibir descaradamente, enquanto ando até o interruptor perto da porta.

Se eu tenho outro na cabeceira da cama? Óbvio que sim!

Após apagar as luzes, eu me acomodo no colchão. Apenas uma discreta claridade advém das portas duplas de vidro. Viro de lado e enxergo uma Olivia um pouco assustada.

Penso em falar que, apesar do fundinho de verdade na brincadeira da cueca, eu jamais chegaria perto dela se ela não quisesse. No entanto, antes que eu tenha a chance de explicar, ela puxa outro assunto.

― Que história é essa de não dormir com as mulheres que você transa? ― ela deita de lado também e apóia a mão embaixo do travesseiro.

Agora que estou me familiarizando com a ausência de luz, consigo ver o contorno do seu rosto. Não posso enxergar com clareza seus olhos, mas posso senti-los nos meus.

Uma Esposa para o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora