Capítulo 15 - Parte I

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Nicholas tem se tornado cada vez mais atencioso e carinhoso

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Nicholas tem se tornado cada vez mais atencioso e carinhoso. A mudança que começou a ocorrer no dia do almoço dos Stone, apenas se intensificou após o aniversário do meu pai.

Não sei se meu chefe se sentiu culpado pelas atitudes de Joseph ou se ficou com pena devido ao desprezo com que sou tratada pela minha família. Só sei que o mesmo tem feito de tudo para ser legal e simpático comigo.

Pelo menos uma vez por dia ele tenta me tocar ou me beijar de forma natural e espontânea. Pode ser um simples toque sobre a minha mão quando sento do seu lado para discutir algum documento importante ou então, um selinho rápido quando o mesmo sai para almoçar ― embora quase todas às vezes ele me convide para ir junto.

Não vou negar a satisfação imensa que sinto ao receber esse tipo de atenção. Contudo, na mesma proporção com que me agrada, ela também me assusta e me intimida.

Quando reflito acerca disso longe de Nicholas, ou seja, quando estou em pleno poder das minhas faculdades mentais, eu me percebo cada vez mais envolvida por alguém que está próximo de se tornar um grande amigo, mas que jamais poderá ser um verdadeiro marido.

O desejo sexual que nos envolve é uma outra questão aterrorizante. Até hoje não acredito que ele me fez gozar sem ao menos tirar as minhas roupas! Um feito e tanto, que nenhum outro conseguiu.

Se eu pudesse conversar com minhas amigas ― Treena, Abby e Mandy ― elas ficariam em choque! Afinal, desde que sofri o abuso durante a perda da minha virgindade, eu nunca mais consegui confiar e relaxar na presença de um homem durante um contato mais íntimo.

Depois do que eu chamo de noite do terror, foram três situações constrangedoras exatamente iguais com três homens diferentes, num longo espaço de tempo entre eles.

O último, há pelo menos quatro anos...

Eu estava ficando com um cara legal e, uma vez que eu me sentia verdadeiramente atraída, decidi que estava na hora de ter minha segunda experiência sexual. Uma que pudesse ser prazerosa e que me fizesse esquecer o trauma anterior. Entretanto, quando o amasso se tornou mais quente e o prelúdio do sexo se fez presente, desastrosamente eu comecei a chorar.

No meio da situação toda.

Não bastou que isso acontecesse uma vez. A história se repetiu uma segunda e ainda uma terceira vez, até que comecei a evitar permitir que as coisas chegassem tão longe.

Ainda me lembro de cada olhar assustado reflitido no rosto daqueles homens. Nenhum deles sabia o que dizer ou o que fazer para que meu choro cessasse. Acabei fazendo uso daquela famosa frase, que diz que "não é você, sou eu", mas nunca mais recebi sequer uma mensagem de bom dia depois disso.

O que é claro, é muito compreensível.

Afinal, quem em sã consciência quer sair de novo com uma maluca que sofre uma crise de choro no começo da relação sexual?

Uma Esposa para o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora