A Sobrinha da Sookie

O Impossível

P.O.V. Solara.

Eu ainda não acredito. Estou segurando o teste de gravidez na mão tendo um ataque de pânico.

O teste diz positivo, mas como posso estar grávida? O único homem com quem eu já transei está biologicamente morto! E se isso for mesmo verdade então... como será que Eric vai reagir? 

O que dirá? O que FARÁ?!

Preciso respirar fundo, pensar no que fazer. Nada disso faz sentido nenhum. Tem que haver algum erro, alguma explicação para isso.

Então antes de fazer qualquer coisa eu acho melhor ir ao hospital para tirar isso á limpo. Tendo isso em mente peguei a chave do meu Ford Escape 2008,minha jaqueta, minha bolsa entrei no carro e parti.

A casa estava vazia. Eram nove da manhã, os vampiros exceto Eric estavam nos seus caixões tendo seu sono da beleza, Freya acabou aparecendo. Ela se empolgou saiu sem avisar e esqueceu o telefone. Eric está no bar, tia Sookie trabalhando no Merlotti's, minha mãe sei lá pra onde foi e estou sozinha.

Então dirigi até o hospital de Shreveport. Estacionei, entrei preenchi a papelada na recepção e fui mandada para a sala de espera.

Fiquei no mínimo umas duas horas esperando porque essa cidade é relativamente grande.

-Solara Stackhouse!- Chamou o médico. E eu fui.

-Pois não?- Indagou o médico. Perguntando o que eu queria.

-Acho que estou grávida e preciso comprovar que não estou.- Respondi.

-Tudo bem.- Concordou o homem de jaleco branco.

Ele veio com um garrote e uma agulha. Virei a cara porque eu tenho PÂNICO de agulhas.

Precisei respirar fundo de novo. Senti ele amarrar o garrote ao redor do meu braço.

-Medo de agulha?- Perguntou com um sorriso.

-Como adivinhou?- Perguntei em tom de piada. Ele passou álcool no meu braço com um algodão e quando senti a agulha eu fechei os olhos bem apertado.

-Só um palpite.- Brincou.

-Quanto tempo leva para o exame ficar pronto?- Indaguei.

-Só alguns minutos.- Ele respondeu.

O médico de cor e com sotaque português levou o meu sangue para o laboratório e uns vinte minutos depois trouxe o envelope com o resultado dentro.

-Posso abrir?- Perguntou o Doutor.

-Pode. Só não me diga o tem nele, eu abro depois.- Respondi.

-Tudo bem.- O Doutor... Jackson abriu o envelope, olhou rapidamente para o conteúdo e grifou alguma coisa com marca texto amarelo. Depois enfiou o papel lá de volta e deu o envelope na minha mão.

-Qualquer dúvida entre em contato.- Esclareceu o Doutor Jackson.

-Ok. Obrigado, Doutor.- Falei apertando a mão dele. 

Voltei para casa e fiquei encarando o envelope branco com o logotipo do hospital por muito, muito tempo. Respirei fundo e decidi tomar um banho para me acalmar porque eu estou surtando muito com a possibilidade de ter um bebê vampiro.

P.O.V. Eric.

É difícil trocar a noite pelo dia, especialmente porque a maior parte dos vampiros é noturno. Mas, vale á pena e estou revezando. Um dia fico acordado de dia, outro de noite. Cheguei na mansão que pertence ao meu irmão Bjorn. E todos os vampiros se levantavam.

-Boa noite.- Me desejou meu irmão.

-Boa noite.- Respondi cordialmente.

Fui direto para o quarto que por acaso eu divido com Solara. Nunca dividi o quarto com ninguém, bom não estando em plena saúde das minhas faculdades mentais. Quando cheguei o quarto estava vazio, mas o chuveiro estava ligado. Então algo me chamou a atenção. Um envelope branco que estava encima do armário. Peguei e imediatamente reconheci o logotipo do hospital de Shreveport. Como vi o nome dela escrito naquele papel fiquei preocupado e abri o envelope.