Sequestrada

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P.O.V. Solara.

Era um vampiro sem dúvida. Me jogou contra a carreta de um caminhão e começou a me sufocar. Tive que lutar contra ele. Eu chutei e usei meus poderes para fritar o vampiro vivo, infelizmente havia mais deles. Senti alguém cobrir a minha boca e meu nariz com um pano que tinha um cheiro muito forte e por mais que eu tenha tentado resistir perdi a consciência. E quando a recuperei estava com as mãos atadas, na traseira de um carro que a julgar pelas compras no porta-malas. É o meu. 

Respirando fundo me levantei devagar para tentar ver quem estava dirigindo e pela nuca do motorista... eu acho que é um homem. Está escuro, mas posso sentir o cheiro estamos no pântano. Felizmente eu comprei uma tesoura. Foi difícil encontrar a tesoura no meio das coisas, mais ainda abrir a embalagem com as mãos amarradas. Tive que usar os dentes, mas eu consegui. Devagar e desajeitadamente consegui posicionar a tesoura e cortar o lacre de plástico. Soltando minhas mãos. Agarrei aquela tesoura bem, mas bem firme mesmo.

Depois de um tempo, o carro parou. Ouvi o freio de mão ser puxado. Me virei de modo que eu ficasse de costas para o motorista e de frente para o porta-malas, segurei a tesoura de ponta com ainda mais firmeza e esperei. O motorista saiu foi se encontrar com alguém. Ouvi a voz do sequestrador e...era uma voz de mulher. Uma voz conhecida. Quando me dei conta de quem era, quando caiu a ficha... eu não quis acreditar.

-Onde ela está?- Perguntou a voz feminina.

-No porta-malas.- Respondeu o motorista.

-Ótimo. Coloque-a na cabana.- Comandou a mulher.

Sabia que o homem estava vindo. Dei uma última olhada para a parte da frente do carro e o imbecil me fez o favor de deixar a chave no contato. Amém. Então me preparei para atacá-lo. Fingi estar inconsciente escondendo a mão na qual segurava a tesoura. E quando ele voltou...

Se aproximou para tentar me pegar no colo e eu enfiei a tesoura pontuda na jugular dele. O homem começou a sangrar, o sangue jorrando para todos os lados.  Sem perder um segundo, me movi para o banco do motorista e pisei fundo no acelerador. Me xinguei mentalmente por ter sido tão idiota de não perceber que o inimigo ou melhor inimiga estava bem na minha cara o tempo todo. Era assim que a pessoa sabia de todos os nossos planos, nossos segredos. Porque a pessoa em particular é...

-Freya Northman.- Falei soando furiosa vendo a desgraçada parada no meio da estrada, na frente do meu carro. Acho que ela pensa que eu vou parar. Foi ai que pisei fundo mesmo e atropelei ela.

Felizmente cheguei na minha casa nova e parei o carro na garagem que fica embaixo da casa. As compras, a maior parte sobreviveu, mas os ovos quebraram fez uma baderna! Tem sangue e ovo pra tudo o que é lugar.

-Merda.- Xinguei.

P.O.V. Eric.

Eu estava dormindo profundamente quando sinto, eu sinto que Solara está em perigo. Senti como se eu estivesse lá com ela. Mas, quando cheguei eu só encontrei a progênie do meu irmão, morta no meio da estrada. Vi que havia marcas de pneu. Alguém atropelou-a. Fui até a casa segura carregando Freya. E quando cheguei Solara estava dentro da casa, guardando as compras no armário.

-O que houve?!- Questionei preocupado.

-Porque não pergunta para a sua sobrinha preferida?- Perguntou Solara soando irritada e olhando para Freya.

-Ela não é minha sobrinha.- Afirmei.

-Tanto faz. Tô me lixando pra o que ela seja sua. Eu vou matar essa piranha!- Gritou a Fênix.

O que?!

-Porque você iria querer matar a Freya? Pensei que eram amigas.- Falei sem entender nada.

-Eu também.- Respondeu Solara.

A Sobrinha da SookieOnde histórias criam vida. Descubra agora