Família

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P.O.V. Solara.

É estranho. Eu nunca fui de forma alguma parecida com os meus pais, nem no gênio, nem fisicamente, nem de jeito nenhum. Meu pai Jason, ele não era muito inteligente, mas tinha um bom coração. Eu amava os meus pais, mas simplesmente não me identificava com eles. Já era noite quando alguém bateu á porta. Minha tia atendeu e era uma mulher muito bonita, o cabelo dela mais parecia uma juba, cheio de cachos, ela usava um vestido preto que era mais como uma toga. Tinha olhos verdes muito intensos.

-Posso ajudar você?

-Estou procurando por Solara Stackhouse.

-Posso perguntar porque?

-Porque ela é a minha cria. Sou a mãe dela.

Eu fiquei passada. 

-Quem diabos é você? Do que diabos está falando?

-Estou falando de você. Procurei por você por anos, eles tiraram você de mim. Malditos humanos. Aquele médico idiota! Me entregou aquela criança morta que não era minha! Eu tentei dizer a ele, mas humanos são burros. Especialmente esses que vivem aqui.

Ela tinha um sotaque carregado. Um sotaque meio que da Transilvânia. Era como o Drácula versão mulher.

-Eles são a minha família! E esse homem que você acha burro era o meu pai!

-Ele não era seu pai! Você não deve sangue algum á aquele homem!

-Está mentindo. Diz para ela tia Sookie.

A mulher olhou pra mim, um olhar orgulhoso e malévolo.

-Olhe para você, olhe para você. Você é tudo o que eles não são. Ele era bruto, você é refinada. Ele era no máximo um general, você é uma Rainha. Eles não conseguem nem se governar, mas você pode governar o mundo.

Ela olhou pistola, cheia de ódio para a minha tia. Então vi lágrimas nos olhos da mulher. Lágrimas de tristeza. E ela perguntou para a tia Sookie:

-O que eu já fiz, para te fazer me odiar tanto? Me diga, senhorita Stackhouse.

P.O.V. Sookie.

Eu nunca vi tanta dor nos olhos de ninguém.

-Eu... eu não te odeio.

-Não? Eu tenho amor no meu coração, para minha cria. Você se considera uma boa pessoa, senhorita Stackhouse?

-Sim.

-Então me diga, uma boa pessoa, uma pessoa de bem roubaria a criança de outro, roubaria um bebê de sua mãe para entregar a outro? Tudo o que eu sempre quis foi ser mãe! Tudo o que eu já quis foi ter uma cria! E você tirou ela de mim! Você a roubou! Ela era minha e você a roubou!

A mulher me jogou uma bola de fogo.

-Porque? Porque?! Deixou-me com aquela criança morta que eu sabia que não era minha! Que tipo de boa pessoa, é capaz de uma atrocidade como essa?!

P.O.V. Solara.

O que?!

-Não. Tem que ser um engano. 

-Engano? Á princípio, sim. Foi um engano. Um médico no hospital, trocou as crianças. Eu levei para casa a criança Stackhouse e essa família levou para casa a minha. A criança já estava morta, e eu sentia no meu coração que aquele bebê morto não era meu. Então, paguei exames de D.N.A. e eu tinha razão. Quando cheguei ao hospital perguntando por você, o médico me tratou como se eu fosse louca! Eu mostrei o exame! Mas, ele não fez nada para me ajudar porque sua boa tia Sookie, havia subornado ele! E eu te odeio por isso sua fada piranha!

A Sobrinha da SookieOnde histórias criam vida. Descubra agora