Aparências podem ser enganosas

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P.O.V. Solara.

Dentro do caminhão estavam minha mãe que graças ao fato desta ser sua última vida agora aparenta ter idade e minha nora que por acaso também chama Nora. Elas trouxeram as nossas coisas de casa e até mesmo alguns móveis.

-Bem, agora você é mesmo uma visão. -Afirmou minha mãe com um sorriso.

-Tem certeza que ninguém te seguiu, mãe?- Perguntei.

Ela me olhou como quem dissesse, acha?

-Eu estou evitando encrenca desde bem antes de você nascer. Agora, onde está aquela garotinha?- Questionou a vovó animada.

-Você achou?- Perguntei meio que deixando subentendido o que eu queria dizer. E ela me olhou com cara feia. Como quem dissesse isso é uma má ideia.

-Mãe, por favor. Depois de todo este tempo, estou perto assim de conseguir dar uma vida normal para a minha filha.- Implorei fazendo um sinal de pouquinho com a mão.

Então ela tirou o papel do bolso, mas antes de me entregar fez um gesto com a mão para que eu parasse, para que eu esperasse.

-Solara, você procurou por cinco anos. Não achou nada. E de repente, eu ouço falar de uma pista. E se mais alguém encontrou? E se for uma armadilha?- Questionou minha mãe.

Peguei o papel e enfiei no bolso de trás. Ajudei minha nora a descarregar o caminhão convidando-a para entrar. Mas, a minha mãe ficou parada na porta.

-Qual é o problema mãe?- Perguntei.

-Onde está a sua educação? Você não convida a sua própria mãe á entrar?- Falou minha mãe.

Oh, ai tem coisa. Minha mãe ODEIA vampiros e tudo relacionado á eles. Ela simplesmente os tolera. E toda vez ela faz QUESTÃO de entrar em qualquer lugar que seja propriedade particular sem convite para PROVAR que não é uma vampira.  Minha mãe nunca exigiria ser convidada. Se eu a convidasse a entrar ainda tomava um esporro.

-Você não vai vir dar um abraço na vovó?- Perguntou minha mãe estendendo os braços para Hope.

-Eric, preciso que leve a Hope lá pra dentro. Hope, porque você não vai mostrar a casa para a tia Nora?- Questionei em tom de alarme.

Eles foram. E eu sai já avançando encima daquela pessoa.

-Eu não sei quem ou o que você é, mas sei quem você não é. Minha mãe.- Eu disse.

E a criatura sorriu. Um sorriso sacana, maldoso.

-Você é mais inteligente do que a outra sem dúvida nenhuma.- Disse aquela coisa.

-Quem é você? O que você quer?!- Perguntei.

-Não importa. Eu já consegui o que eu queria. Sua preciosa barreira caiu no momento em que eu a atravessei. E adivinhe só? Tem muitos vampiros furiosos querendo a sua linda cabecinha.- Respondeu a criatura me atacando.

-O que você fez com a minha mãe?- Indaguei.

-Ela está bem. Por enquanto, mas não vai durar muito. O meu encantamento vai sugar a energia da força vital dela e quando acabar... ela não mais existirá e eu serei mais poderosa do que nunca!- Disse a coisa soando egomaníaca.

Entrei na cabeça da mulher e vi o que ela era, o verdadeiro rosto dela e o que ela tinha feito. É uma bruxa, uma bruxa de sangue. Do tipo que faz sacrifícios humanos e de criaturas mágicas para ter mais Poder. Drenando os dons deles. E a pior parte é que ela nos dedurou para os vampiros, está de conluio com eles. 

-Sua vaca!- Gritei.

Tentei lutar com ela, mas ela fez alguma coisa comigo. Senti minha cabeça doer como o inferno. Eu berrei.

A Sobrinha da SookieOnde histórias criam vida. Descubra agora