Ameaça Fantasma

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P.O.V. Eric.

Oh, nunca pensei que este dia chegaria. O dia em que eu precisaria de conselhos sobre como lidar com as mulheres. Nora e eu levamos a Hope para passear, para tomar sorvete. Não que ela tenha se dado bem com o doce. Toda vez que ela tentava comer, fazia careta como se doesse. Acho que é muito gelado. Ainda assim ela não desistiu. E deu um jeito. Os seus olhinhos ficaram vermelhos, o ambiente começou a esquentar e depois que o sorvete derretei... ai ela comeu que se esbaldou.

-Notei que ela não é muito de coisas geladas.- Disse minha irmã. 

-Sim. Eu também. - Respondi.

-Vamos limpar esse bebê e trocar a fralda.- Comunicou Nora.

P.O.V. Nora.

Cá estou eu no banheiro feminino rindo de um bebê de seis meses que tem sorvete até atrás da orelha. Os lenços umedecidos não resolveram grande coisa, tive que lavar a criança na pia. Depois de lavá-la troquei-a de fralda e de roupa.

-Ficou linda. Agora podemos ir pra casa, certo? A mamãe está esperando.- Falei para a criaturinha que agarrou os próprios pés e rolou.

Solara está tendo aulas de magia com sua mãe. Que a está ajudando a controlar seus poderes e usá-los para se defender. Feitiços complexos, antigos. Eric me contou sobre sua ideia de levar Solara num encontro.

-O que acha?- Perguntou.

-Acho interessante. Ela vai gostar. Quem diria, meu irmãozão comprando rosas e saindo num encontro? Eu fico feliz por você.- Falei sinceramente.

-Ótimo. Agora podemos ir pra casa.- Disse Eric.

Meu irmão pagou a conta que era quase nada. Uma bola de sorvete de baunilha que a menininha derreteu e depois comeu.  Enquanto eu prendia a menina na cadeirinha, o malandro já foi se sentar no banco do motorista.

-O que pensa que está fazendo? Este carro é meu. Pode chegar pra lá que quem vai dirigir sou eu.- Exigi.

Á contra gosto ele se levantou e foi para o banco do passageiro. Apertei o botão ligando o motor e fui dirigindo até a casa de campo com o meu irmão reclamando que eu era lerda.

-Há uma criança no banco de trás! Sua criança á propósito. Se batermos o carro em alta velocidade nós sobrevivemos disso tenho certeza, mas e quanto ao bebê?- Briguei. Que pai desnaturado.

Não estávamos longe da entrada da fazenda quando a menininha começa a choramingar no banco de trás.

-Está tudo bem, está tudo bem. Não brigamos mais.- Falei tentando acalentar o bebê.

Comecei a cantarolar uma música de ninar. Estávamos bem perto da casa, já podia ver a propriedade, estávamos apenas a alguns metros da residência quando de repente o carro morreu. O velocímetro, toda a parte elétrica simplesmente pifou. Desligou.

-O que?- Indaguei. Tentei apertar o botão para fazer o carro ligar e nada.

-Podemos caminhar.- Disse Eric. Sempre impaciente.

-Não, calma. Eu vou fazer pegar.- Aleguei.

E graças á Deus que ficamos no carro porque do nada... A Casa voou pelos ares. Explodiu.

-Oh Meu Deus!- Falei chocada.

E no que a casa explodiu a parte elétrica do carro, o motor, tudo. Tudo simplesmente voltou a funcionar. Meu irmão e eu nos entre olhamos e claro olhamos para o banco de trás e a expressão no rosto daquele bebê... foi como se ela dissesse... É, eu fiz isso.

-Solara estava na casa

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-Solara estava na casa.- Disse Eric apavorado.

Pisei no acelerador e felizmente encontrei a mãe lá, viva, vestida do lado de fora. Ela e a mãe dela encaravam a cratera gigante que o lugar virou.

-Mas, quem faria tal coisa?- Perguntou Serafine.

-Eu não sei. Mas, alguém abriu a linha de gás! Primeiro explodem o bar do Eric, depois explodem esse lugar.- Afirmou Solara.

Elas se viraram para nos olhar.

-Vocês estão bem?- Perguntou Eric.

-Sim. Felizmente eu senti o cheiro do gás e nós saímos bem na hora. Não que fossemos morrer, mas ainda assim. Essa é a segunda vez que explodem uma propriedade sua. Acha que é coincidência?!- Esbravejou. 

-Foi você que explodiu os Stackhouse.- Brigou Eric.

-Sim. Mas, isso ai eu não fiz!- Falou Solara apontando para a cratera e os destroços que tinham voado por todos os lados.

P.O.V. Eric.

Alguém já explodiu o Vamtasia, agora outra propriedade minha voa pelos ares. Isso não é coincidência. Freya disse que foi obra dela, mas é coincidência demais. Depois que Solara a matou kaboom.

-E agora? Pra onde é que a gente vai?- Perguntou Serafine.

-Vamos para a minha casa. Está toda e completamente ocultada, ninguém vai nos achar lá menos ainda nos atacar.- Disse Solara.

E assim foi feito. Fomos para a casa de Solara, a mansão que antes pertencia a Rainha Sophie Anne. E não foi uma noite tranquila.

P.O.V. Solara.

Seria Bjorn mesmo capaz de ir tão longe para se vingar de mim? Seria ele o responsável? Afinal, todos são inocentes até que se prove o contrário. Mas, não estou com cabeça para pensar nisso. Há algo errado com a minha filha. Hope está chorando a noite toda. E é aquele choro de desespero como se ela gritasse por socorro.

 E é aquele choro de desespero como se ela gritasse por socorro

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-Shh. Qual é o problema querida? Está com dor?- Perguntei.

Já tentei examinar o corpinho dela, tirei toda a roupinha procurando machucados, hematomas, qualquer coisa, mas não há nada. Já olhei a fralda e está limpa, tirei a temperatura e está normal para os padrões de um bebê Fênix. Então apalpei a barriguinha e ai é que ela berrou. Acho que está com cólica. Eu liguei para a pediatra, conversei com ela pelo telefone e a Doutora me aconselhou a dar algumas gotinhas de buscopam para ver se a cólica melhora e bolsa de água quente na barriguinha.

Isso ajudou bastante e deixou ela sonolenta. Portanto, foi fácil colocá-la para dormir. Mas, ainda me preocupo com quem seja este tal inimigo que está nos rondando. Querendo nos queimar. Literalmente. Porém, estamos seguros por agora. A casa está camuflada, não há como um vampiro entrar aqui sem um convite e podemos descansar em paz.

A Sobrinha da SookieOnde histórias criam vida. Descubra agora