Capítulo 15

73 10 9
                                    


Oi, gente. Espero que estejam bem e que ainda tenha alguma leitora por aqui. Peço muitas desculpas pelo atraso em postar.

______



O Danilo sempre buscava estar perto, mas às vezes me sentia insegura e tentava ir com calma, mas esse homem é um furacão. Acho que esse era o meu medo. O Danilo chegou e mudou a minha vida desde que inventou se meter a anos atrás.

Hoje o Danilo quis cozinhar. Ele era muito atrapalhado, mas mesmo assim, o incentivei. Não sei como essa comida ficaria.

Sorri tirando o açúcar de perto dele.

— Do que rir?

Parou atrás de mim beijando o meu pescoço.

— De nada.

— Obrigado por confiar em mim pra fazer o jantar hoje.

Ele sempre queria me agradar de alguma forma. E eu gostava de todo esse carinho e cuidado.

Entendi que isso era dele. Ele era um homem naturalmente romântico e atencioso.

Ouvi alguém bater na porta.

— Deve ser a Sofia.

A Sofia às vezes aparecia, ultimamente, ela anda muito ocupada com o novo estúdio e ainda tem a Vivi.

— Ah, não. O que você quer?

— Ivete. — o Danilo apareceu na sala e também ficou surpreso.

— Então, é verdade que vocês estão juntos?

— O que você tem a ver com isso? — o Danilo não estava mais aquele homem doce e leve.

A Ivete tinha esse poder de causar mal estar nas pessoas que tivessem perto.

— Sou a sua mãe.

O Danilo sorriu e respirou fundo impacientemente.

— Não é. Coloca na sua cabeça que você não é a minha mãe. — gritou — A sua filha aqui é a Mari.

— A Mariana é o erro da minha vida.

O Danilo ficou surpreso com isso, eu já tinha acostumado. Pra Ivete eu era isso, o erro da vida dela.

— Você não pode descartar as pessoas. Meu deus! — ele estava nervoso.

— O que tem dentro de você?

A Ivete não respondeu.

— O que tem no seu coração? Como você é capaz de rejeitar a sua própria filha?

— Ela sempre foi assim. Danilo, fico aliviada de você ver com os seus próprios olhos o que a Ivete é.

— Sempre fui idiota, Mari. Pra mim era monstruoso aceitar que existisse no mundo uma mãe assim.

— Aqui está uma na sua frente.

— Mariana, não estou aqui por você. Estou aqui pelo Danilo que é uma boa pessoa.

— Vai embora. — o Danilo realmente tinha perdido a paciência.

— Você é ingênuo e inocente, não conhecesse o quanto essa daí é vagabunda.

— Agora você passou de todos os limites. — segurei a Ivete pelo braço e a levei até a porta.

— Sempre serei a sua mãe, Danilo.

MARIOnde histórias criam vida. Descubra agora