Capítulo 4

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Oi, gente. Estão bem? Desculpa ter demorado a postar, foi que essa semana o clima mudou aqui e a minha alergia não me deixou bem, mas agora estou ótima. Essa semana postarei mais capítulos para compensar rsrs. Boa leitura, um bj!

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Por algumas vezes olhei discretamente o Danilo sentado do outro lado da sala. Não entendia porque esse homem insistiu tanto para falar comigo, ele pediu que ao menos tomasse um café com ele. Aceitei só pra sair logo do meu pé.

Mesmo eu tendo ainda uma hora de trabalho pela frente, ele disse que esperaria. E lá está ele, há quarenta minutos sentado. Está porque quer. Por mim o deixaria lá ainda mais tempo. Danilo é um homem vivido, isso não me intimida, mas o joguinho dele não vai funcionar comigo.

— Seu namorado? — a Renata se arrastou na cadeira até estar perto de mim.

— Não. — continuei trabalhando.

— Então...

— Por que não voltamos ao trabalho?

Falei antes de ela inventar de falar dele, pior, com o homem bem ali na nossa frente. Levantei e organizei uns papéis só pra fugir do olhar julgador dela, não queria ser grosseira e causar um clima. Prefiro ignorar a sua curiosidade.

Os olhos dele estavam sobre mim. Passei os minutos restantes trabalhando com os olhos do Danilo em mim. Quando acabou, peguei a minha bolsa e fui em sua direção.

— Teremos um tempo pra gente.

— Não posso demorar muito.

Até podia, mas preferi dá essa desculpa. Além de que não era uma mentira totalmente, eu tenho uma encomenda para entregar ainda hoje.

— Tudo bem. Só quero conversar com você.

Ele me levou a um café perto do hospital, eu não queria ficar ali, já passo o dia todo trabalhando lá.

— Me conta sobre você, Mari. Fiquei muito interessado em você desde aquele dia.

Quis revirar os olhos, mas optei por beber um pouco do café.

— Não tenho muito que falar.

— Eu quero te conhecer um pouco mais.

— Por quê?

O Danilo tinha alguma coisa que me deixava sem jeito.

Não.

Não é bem isso.

Ele tem alguma coisa estranha. Sinto um pressentimento. Acho que ele esconde alguma coisa. Não sei, é uma sensação que tenho.

Ele deu várias voltas. Isso não era bom.

— Gostei de você. É normal, Mari, a gente querer saber de alguém que gostamos.

Bem, não havia muito que dizer, mas falaria pra acabar com a curiosidade desse homem de uma vez.

— Tenho uma vida normal. Moro com o meu pai e os meus irmãos. Trabalho aonde você já sabe. Não tenho mais o que falar.

— E a sua mãe? Desculpa perguntar, é que você não falou sobre ela.

Vi em seus olhos a curiosidade brilhando.

— Ela morreu há muitos anos.

Ele pareceu surpreso.

MARIOnde histórias criam vida. Descubra agora