capitulo 12

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obs: não vou esperar mais pra dizer o sexo do bebê, então não importa quantos meses ela esteja, até porque eu me esqueci quantos meses da pra ver o sexo do bebê, se tiver muito cedo, não importa, só sigam com a fic.

Yara🦋

Hoje era a minha consulta pra ver como a minha criança estava, na última que eu fui ela tava bem, saudável e tava tudo nos conformes, mas hoje é o dia de ver o sexo, eu to surtando, o fê não vai comigo porque ele teve que fazer uma viagem de negócios pro pai, a nat também não porque ela foi trabalhar e eu não me importo de ir sozinha.

Eu fui descendo pra pegar o carro mais tinha outro carro parado na frente do prédio que quando me viu começou a buzinar, chega fiquei com vergonha, eu fui ver quem era, já que o vidro era fumê, e advinha?

hpc: bora, entra ai- eu neguei.

yara: oque você tá fazendo aqui seu idiota, você tá sendo procurado, você é maluco? e eu to indo pra clínica agora, não vou sair com você.

hpc: então pô, entra ai logo, eu vou contigo, fica mec doutora- eu suspirei negando e entrei no carro.

yara: eu quero ver como você vai entrar naquela porra, você tá sendo procurado henrique, meu deus- ele tirou o boné e o cabelo tava branco.

hpc: eles não vão me reconhecer, descolori, tá bonitão né não- fez uma cara, que puta que pariu e eu ri negando- e se eu for pego de novo, você me solta, relaxa.

yara: ata, se você for pego comigo, vão abrir investigação em cima de mim né amigão- ele riu.

hpc: que mulher chata do caralho, relaxa pô, tenho meus contatos, nada vai acontecer, e eu não deixaria de ver a maria por causa dessa porra.

yara: porque você tanto carinho pelo meu filho, você nem me conhece direito e muito menos ela- ele negou e ficou calado, eu ein.

hpc: tá, agora cala a boquinha ai- falou colocando a mão na minha boca e eu bati nela e ele puxou meu cabelo.

yara: da pra você parar com essa porra, você não me estressa não em garoto- ele fez sinal de rendição.

Chegamos na clínica, tava com pouca gente, então foi bem rápido pra chamar meu nome, a minha médica é bem legal até, a doutora vilma, nome estranho é esse gente.

vilma: boa tarde mãezinha, tudo bem?- eu ri, assentindo- e quem é esse? porque não trouxe o papai.

hpc: não interessa não pô, eu sou o madrinho dela, da licença, fazendo o favor- ele falou assim que eu abri minha boca, gargalhei com a palavra errada que ele falou.

yara: padrinho henrique, madrinha é pra mulher- ele riu- idiota- ela me guiou até a mesa.

vilma: bom, nas últimas consultas que fizemos o bebê estava ótimo, eu vou receitar algumas vitaminas pra você tomar que fazem bem, também quero que tome cuidado com estresse de trabalho, eu indico que você se uma pausa no trabalho, assim você fica mais relaxada e bem pro bebe.

yara: eu completei meu último caso esses dias, já comecei a dar pausas de leve no trabalho, só tenho que ajustar algumas coisas pra ficar em casa descansando.- ela em guiou pra maca. 

vilma: tudo bem, vamos começar- falou suspirando- olha que coisa linda, querem escutar o coração?- eu assenti, nas primeiras batidas eu já comecei a chorar- olha como ele tá grande, mãezinha.

hpc: como vocês tão enxergando alguma coisa ai? tá tudo preto e branco nessa porra- falou fazendo careta e eu ri negando. 

vilma: hoje nós temos novidades, o bebê está ótimo, tá forte e grande também, olha só que surpresa, tá querendo aparecer, podemos saber o sexo agora, querem saber?- eu assenti chorando horrores já e o henrique apertou a minha mão- é uma...menina.

hpc: tá vendo porra, olha ai filha da puta, eu disse, mandei o papo reto, cuzona da porra- a doutora riu e eu dei um tapa nele.

yara: é uma menina, minha menininha linda- eu gargalhei abraçando o henrique.

Depois disso, conversei mais um pouco com a doutora e ela me avisou sobre algumas coisas, saímos e o henrique foi direto pro shopping, diz ele que já era pra começar a comprar as coisas da maria, eu fiquei de cara né mana, ele tá parecendo o pai da minha filha com todo esse entusiasmo.

yara: não henrique, você não vai comprar todas esses vestidinhos, são todos iguais, só muda a cor- ele deu de ombros e fingiu que não escutou- você tá escutando?  a maria nem vai ter tempo de usar isso tudo.

hpc: porra mulher, claro que ela vai, nem que eu dê, mil banhos por dia, ela vai ser a rainha da cdd pô, ela vai usar rosa e vai ser uma patricinha igual a você- eu fiz careta- e se algum marmanjo chegar nela, eu mato.

yara: a minha filha vai namorar sim tá? vai achando que ela vai ser presa, não sou essas mães controladoras não, eu ein.

hpc: ata pô, vai sim, se chegar perto da maria, vai ser só tiro na testa- fez sinal de arminha e começou a conversar com a minha filha, eu só fazia rir.

No fim, ele comprou, varios brinquedos e roupinhas cor de rosa, e eu só reclamando, ele disse que se eu continuasse ele ia comprar mais, então maneirei no bagulho, ainda tirei algumas coisas sem ele ver, a gente foi comer na praça e ficamos conversando.

yara: como você soube e tinha tanta certeza que era menina?

hpc: eu sonhei tá ligada? minha mãe me dizia que era uma menina, e a gente tava meio que num churrasco com ela com um ano, ela corria toda gata de um lado pro outro, e minha mãe falava varios bagulhos pra mim.

yara: caralho, que incrível, surreal- eu falei pasma e ele sorriu- ela devia ser linda, sua mãe, a forma que você fala dela é tão linda.

hpc: acho que você ia gostar de conhecer ela, pelo menos ela ia de conhecer você, vocês- se corrigiu e eu assenti.

yara: sabe o nome que eu vou botar na minha filha?- ele me encarou- maria.- sorri.

hpc: eu tenho um, um pouco melhor- eu olhei pra ele- maria isabelle, esse era nome da minha irmã que morreu tá ligada? ela nem chegou a nascer, mas é isso pô.

yara: então vai ser maria isabelle, eu gosto desse nome, bem decido- ele concordou.

Depois de ficar conversando bastante de coisas aleatórias, a gente foi pro morro, na verdade eu queria ir pra casa, mas esse garoto não deixou, e então fiquei na minha, gostava muito de ir pra la.

Quando chegamos ele foi direto pra boca porque diz ele que tinha um bagulho muito importante pra resolver e que seria rápido, então eu nem me importei.

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