capitulo 5

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yara🦋

Passei a manhã com nat, tava com saudades disso já, a gente almoçou juntas e depois fomos juntas pra empresa, oque era raro, hoje eu tinha que ir ver o tal 'mano' do leandro, pois é, descobri o nome dele, foi até fácil, só procurar um pouco.

Tava indo pra tal prisão, ver o henrique carvalho, meu novo cliente, que tá muito na merda, diversos crimes, 157, 155, 33, 171, 180 esses e diversos outros, foi pego em flagrante e agora tá em uma das prisões mais seguras do rio, que fica um pouco longe, mas tamo indo.

Cheguei lá, fiz tudo que tinha que fazer pra entrar e falei com quem eu tinha que falar, e entrei, ele tava de costas com as mãos pra trás, eu pigarrei e ele não virou.

yara: bom dia.

hpc: manda o papo, oque eu tenho que fazer pra sair daqui- eu ri, é meio óbvio oque ele tinha que fazer.

yara: cumprir perpétua- ele virou sério e eu ri- tá achando que é fácil assim amigão- cruzei os braços- vamo ter que ralar muito pra você ter pelo menos uma visita.

hpc: ai pô, vou logo te falar que se você não tirar pelo menos metade dessa porra que eu vou passar aqui, eu meto meu pé, com ou sem sua ajuda.

yara: aham, beleza, mas só pra te lembrar que quem precisa e chamou a minha ajuda aqui é você não eu- pisquei e ele sentou.

hpc: engraçadona você né doutora.

yara: olha, primeiro quero que você me conte como foi que eles te pegaram, pra eu ver oque faço pra amenizar o seu lado- ele assentiu.

hpc: tava na praia tá ligado, com uma mina ai, que fecha comigo sempre pô, nos tava andando normal, ai nos parou num quiosque pra comprar uns bagulho e ouvimos um grito, ai tinha um cara lá, tentando agarrar uma outra mina, ai eu atirei nele- falou simples, dando de ombros- ai na hora tava passando uns policiais e daí você já sabe.

yara: como assim você atirou nele?

hpc: tirando a arma da cintura, destravando ela e apertando o gatilho né dona.

yara: e você fez isso assim, na luz do dia- ri sem acreditar- é cada coisa que eu vejo que puta que pariu, cada bandido burro.

hpc: na verdade tava de noite né, então tecnicamente foi a luz da noite- fez gracinha.

yara: vacilão, você entendeu oque eu quis falar- ele balançou a cabeça.

hpc: mas iae dona, oque nos faz?

yara: você não faz nada né, eu que vou me virar nos trinta pra conseguir tirar algumas acusações do seu nome.

hpc: mas ô, tá ligada que isso pode ser resolvido com suborno de varios dos teus né- afirmei com a cabeça.

yara: aham, mas vou tentar uma coisa bem melhor.

hpc: oque?

yara: não te interessa no momento, amigão- dei uns tapinhas no ombro dele.

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