Viviane estava andando de um lado para o outro na cozinha quando Carla voltou. "Carlinha! Obrigada, Senhor!"
Carla franziu a testa. "Aconteceu alguma coisa? Vitória está bem?"
"Sim, ela está bem," Viviane a tranquilizou, em seguida, sussurrou para sua amiga. "Srta. Freire me chamou para sair!"
"Oouh!" Carla riu.
"Não, não, nada de oouh." Viviane balançou a cabeça. "Absolutamente não oouh."
"Você não quer nenhum oouh?" Carla questionou.
Viviane respirou fundo e se apoiou na área de trabalho. "Ela explicou sobre o cartão de visita."
"Ok. Então...?"
"Foi tudo um mal-entendido. Ela estava me deixando seu número... para ligar para ela."
"Como eu sugeri," Carla apontou.
"Sim, e você estava certa!"
"Então o que aconteceu?" Ela olhou para o seu relógio. "Estou tão feliz por ter vindo aqui mais cedo, adoro uma fofoca."
"Isso tem que ficar entre nós, Carlinha," implorou Viviane enquanto verificava a cortina para ter certeza de que ninguém estava escutando. "Se Karoline descobrir sou uma mulher morta, tenho certeza de que ela tem uma regra sobre namorar passageiros. Especialmente aqueles que valem tanto."
"Claro," Carla respondeu séria. "Eu nunca vou contar a ninguém nada do que você me disser, eu prometo."
Viviane ficou em frente a ela e encostou-se na parede. "Tinha uma garotinha passando mal e Sam me chamou para ir lá e ajudar, aquele homem é um inútil." Carla acenou em concordância.
"Sim? E? Vamos... vai logo para a parte que importa."
"Enquanto eu estava lá, Vitória acordou. Ela estava com medo por causa da turbulência, mas eu não estava aqui..." Viviane pausou de forma sugestiva e ergueu as sobrancelhas para Carla.
"Aí meu Deus, ela não fez isso." Carla cobriu seu sorriso com a mão.
"Sim, ela a acordou. Até subiu na cama com ela." Viviane balançou a cabeça, mortificada. "Aparentemente, ela leu jornal pra Vitória."
Carla tentou abafar a risada, mas falhou.
"Oh, espere, fica melhor. Minha filha fez a mulher levá-la até o banheiro!" Carla olhou para ela com olhos arregalados.
"Mentiraaa."
"Pois é." Viviane respondeu. "Eu passei por aquela cortina e ela está parada no corredor, Vitória no banheiro segurando a mão dela, e ela desviando o olhar para dar a ela um pouco de privacidade."
"Isso é adorável," disse Carla com um sorriso.
"Eu poderia ter morrido." Viviane balançou a cabeça. "Então eu coloquei Vitória de volta na cama e pedi a ela para ficar aqui, você sabe, para que eu pudesse me desculpar com ela."
Carla acenou com a cabeça com entusiasmo. "Sim e?"
"Então, eu estou me desculpando e ela está me dizendo que menina adorável ela é e então ela menciona o cartão de visita e eu agradeço, mas digo que eu tenho tudo sob controle. Então, ela fica parecendo estar toda confusa e então ela explica, do seu próprio jeito, que ela queria que eu a chamasse socialmente. E eu disse que é estranho que ela tenha colocado uma nota de cem dólares junto com o cartão de visita, e então ela pareceu entender por que eu estava confusa e ela se desculpou por... como ela chamou isso? " Viviane ponderou por um momento. "Ah, sim, um erro de cálculo. Ela se desculpou por seu erro de cálculo e disse que era propensa a isso," continuou Viviane. "E foi estranho porque eu meio que a entendi um pouco melhor, sabe? Ela parece um pouco... diferente, como se ela fosse um pouco desajeitada socialmente ou algo assim? Então eu disse a ela que estava tudo bem e ela me chama para sair."
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Flight PJA016
FanficEstimulada por dívidas gigantescas e cada vez maiores, Viviane Queiroz consegue um emprego na primeira classe da tão prestigiada rota de Nova York para Londres com a Crown Airlines. Uma agenda cansativa com dois transatlânticos significa que ela est...