The Throne of Glass - Supercorp (G!p)

Costumes

NOTAS DO AUTOR

Voltei, trazendo outro capítulo. 

Agora as coisas vão ficar um pouco complicadas. 

Espero que gostem e boa leitura!

........................................................................

A família real havia sido instalada nos quartos, tal qual o rei, a rainha, Lena e Sam. Sam havia ficado no quarto com Lena depois de muito bater de pé, já que Lillian não queria autorizar mas Lena ordenou que sua amiga ficasse consigo afinal não faria sentido ela ficar em outro quarto sozinha na ala dos criados sem ela conhecer nada daquele castelo. A rainha Alura não viu problema e foi a responsável por apaziguar aquele conflito, logo pedindo para que um de seus criados preparasse outra cama para a morena. Sam se mantinha neutra, afinal quem era ela para discordar da rainha, mas ficou aliviada quando a rainha Alura interveio a seu favor, não vendo problema naquilo.

- Como está se sentindo princesa? - Sam perguntou.

- Sam, pare de me chamar de princesa. - Lena disse. - Depois de todos esses anos sabe que não tem necessidade. - Sentando em sua cama.

- Me desculpe, é só o hábito. - Sam disse e viu a morena sorrir para ela, logo a acompanhando.

- Estou bem, não se preocupe. - Lena a respondeu segurando a mão da amiga que estava apoiada na cama, onde ambas estavam sentadas. Viu o sorriso da mais velha diminuir. - Saudades de casa? - Sam assentiu.

- E de Ruby. - Sam disse com pesar.

- Também estou. - Lena concordou suspirando. - E de estar nos braços do meu amor.. - Sam se remexeu, como se não estivesse confortável. - Sam foi tão bom quando fizemos amor, eu nunca havia sentido aquilo que senti com ele.

- Lena sabe que corre grave perigo. - Sam disse, já havia ouvido várias e várias vezes sobre as noites que Lena tinha com o amante, ela não pode acreditar quando a sua melhor amiga lhe confessou que havia perdido sua pureza, a princesa de Luthornia havia se entregado e Sam sabia que ela estava cometendo os seus mesmos erros com a diferença de ter o peso da coroa sobre si. Mal podia imaginar o que os pais de Lena fariam se descobrissem aquilo, poderiam a trancar na masmorra, sozinha pelo resto de sua vida.

- Sam. - Lena se levantou. - Pare. Eu sei o que estou fazendo, eu o amo e sei que ele me ama também. - Claramente ela estava aborrecida com a amiga. - Logo voltaremos para o reino e tudo ficará bem.

- Não acho que será tão simples assim Lena. - Sam disse desviando seu olhar da amiga.

- Como assim? - Lena arqueou uma de suas sobrancelhas.

- Só tenho uma intuição. - Sam disse.

- E o que ela diz? - Lena insistiu.

- Que as coisas não vão ser tão fáceis assim - Sam disse. - e não acho que irá gostar. - O peito de Lena começou a doer naquele instante, e logo a morena passou a mão sobre o local.

- Sam... - Lena dizia, mas sua cabeça girou demais e ela havia sentido aquilo, a algumas horas atrás quando sentia que algo aconteceria, ela sabia que era aquilo, aquela viagem, era um alerta para si.

De repente Sam se levantou também já aborrecida, via Lena suspirando por alguém que não valia e se alguém além delas sonhasse sobre o real estado da pureza de Lena, ela estaria perdida. Aproveitou seu estado para ir logo cumprir sua tarefa, havia ouvido ordens expressas da rainha Alura para ajudar na preparação de um banho para Lena e era o que faria para sair daquela conversa, se o que estava se passando pela sua mente se confirmasse, Lena tinha os dias contados até alguém descobrir que ela havia se entregado para outro.