Sua

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Notas do autor

Ora ora quem voltou trazendo mais um capítulo. 

Espero que gostem e boa leitura! 

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A chuva era impiedosa, era quase como se houvesse uma grande cachoeira no céu. As ruas de Krypton estavam vazias, nenhuma pessoa ousaria sair diante daquele temporal. A feira havia terminado mais cedo do que o esperado, logo que perceberam que o sol de Rao havia sido substituído por grandes nuvens escuras, as árvores começaram a balançar forte, era um sinal.

No castelo, todos haviam entrado. Os cavalos foram todos para os estábulos. Os soldados suspenderam os treinos. Os portões foram fechados, evitando o deslocamento, pois o tempo não ajudava. No salão real se encontravam os reis, e alguns serviçais rainha Alura estava preocupada, além de Lena, Kara estava lá fora. Viu quando a filha foi atrás da princesa, uma vez que o tempo começou a se mostrar estranho.

Ela sabia que a filha era esperta, confiava em Kara quanto o assunto era a floresta, ela conhecia como a palma da mão, não era pra menos uma vez que cresceu correndo o lugar. O que a deixava com o coração apertado era a chuva, que mais parecia um dilúvio. Zor-El também estava preocupado, Alura sabia, pois ele sempre fitava a janela, como se esperasse ver a filha chegando.

Lillian também se fazia presente, também estava preocupada apesar de não demonstrar muito. A sua preocupação também ia por outros caminhos, Lena conseguiu a fazer ficar pensativa, se ela não pudesse garantir herdeiros, como ficariam as coisas? não teria mais casamento. Somente aquilo uniria os dois reinos. Ela esperava que a princesa não estragasse tudo.

...

Bem longe dali o frio se fazia cortante naquela noite regada a um temporal descomunal que passava por aquelas terras. A floresta era perigosa naquela condição. Nenhuma alma seria capaz de passar por ela com esse tempo. E bem no meio dela irradiava uma caverna, que estava quente, não por haver uma fogueira, mas sim pelo encontro de duas almas que se amavam como se o mundo fosse acabar naquele instante.

Os corpos nus entrelaçados, refletiam toda a saudade que o tempo distante havia trazido. Era como reencontrar algo seu que estava perdido, cada toque, cada beijo era como se fosse um paraíso jamais explorado. Kara e Lena estavam perdidas, era como se uma chama tivesse acendido. Tudo fazia sentido. Tudo estava mais certo e cada vez mais claro. Lena sabia que estava se entregando de corpo e alma para Kara, que por sua vez não conseguia acreditar que elas estavam se amando.

A loira deu um último selinho na outra, antes de descer seus beijos venerando e adorando o corpo da morena. Com um beijo no pescoço foi possível ver a outra se arrepiar e a loira sorriu, e continuou explorando. Os seios estavam a seu belo prazer e foi beijando e chupando que ela tirou grandes suspiros de Lena. Logo seguiu para a barriga, cada vez mais descendo e mirando em um foco especial. Cada gemido e sorriso de Lena lhe davam mais vontade de continuar. Então ela foi beijando até chegar onde a outra mais queria, fez questão de abrir as pernas da outra e olhar para aquela tentação.

- Você é linda, Lena. - Kara disse. - Viu a outra ficar com vergonha. - Não precisa ficar com vergonha.

- Eu sei.. é só diferente. - Pelos céus, ela sabia que não era mais pura e mesmo assim era como se aquela fosse a primeira vez. - Você me faz sentir coisas diferentes.

- Espero que sejam boas. - Kara disse. - Garanto que serão únicas. - Disse dando uma piscada para a outra.

Sem deixar Lena responder seus dedos tocaram a intimidade da outra, fazendo com que qualquer coisa que ela dissesse fosse pelos ares. Ela deslizou e brincou com os dedos, a morena estava molhada e não foi nada difícil notar. Lena sentia que poderia gozar ali mesmo, os dedos de Kara entravam e saiam de dentro de si como se fossem feitos somente para aquilo. A morena rapidamente, pode ver a outra se abaixando levando sua boca até seu ponto, e provando sua intimidade. Aquilo pegou Lena de surpresa, ela não esperava, nunca tinha tido aquilo. E como era bom. Kara a chupava com tanta voracidade, era como se estivesse com sede.

The Throne of Glass - Supercorp (G!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora