23 - Mon Amour!

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23 – Mon Amour!

John iria enfim começar a estudar. Odiava ter que pensar em deixar a antiga escola. Mais foi preciso. Abandonar os antigos hábitos e os antigos amigos.

Sempre queixara sobre isso tudo – a viagem repentina. Sobre esses rumos desinteressantes para um adolescente. Mas parecia que o velho nunca o ouvia, na verdade, não parecia querer escutar as reclamações de John.

Andando pelos corredores Westwood – a nova escola – a única coisa que ele queria fazer era se inscrever para o time de futebol. Ele era mais do que um excelente jogador – e se continuasse vencedor, teria uma grande chance de conseguir uma vaga para a Universidade com uma bolsa.

-Onde é o escritório do treinador? – perguntou ele para um cara alto e de cabelos pretos.

-Você é novo aqui? – perguntou ele.

-Sim – disse John. – Se estudasse aqui, eu saberia onde seria não acha?

-Tudo bem – disse o garoto rindo baixo. – Respondão, é só você seguir por esse corredor e virar na primeira porta a esquerda!

E John saiu sem olhar para ele.

Idiota! , pensou ele. Você é novo aqui? – que tipo de pergunta é essa. Não estava mais do que óbvio que ele era novato ali? Ou ele não teria perguntado a ele a informação.

John caminhou sem olhar para trás, e uma e outra garota olhava para ele. E ele sorria discretamente. Sempre achou que tinha uma certa influência sobre a atenção das meninas. Afinal, ele é o cara.

Avistou a porta à esquerda e empurrou-a.

Então um estampido agudo estalou sobre os seus ouvidos, então vários outros estalaram também. Voltando ao normal – ele reparou várias garotas gritando, e percebeu onde estava. O banheiro das meninas.

Ele levou as mãos aos olhos rapidamente – e deu meia volta o mais rápido possível.

Droga! , resmungou. Banheiro das meninas.

Aquele cara... Pensou rapidamente – mandou ele direto para o banheiro das meninas de propósito. Bem – parecia que ele estava procurando briga. E John, podia dar isso a ele.

John seguiu pelo corredor e avistou o que seria a sua primeira aula. Iria procurar a sala do treinador depois.

Edward estacionou o carro de Erica e saiu rapidamente para abrir a porta para ela.

-Pode deixar – disse ele abrindo a porta para ela.

-Obrigada amor – disse Erica segurando os livros.

Edward fechou a porta e apertou o alarme. Entregou as chaves a ela e acompanhou-a pela grande escadaria.

-Tente não reparar nas pessoas – disse ele passando o braço ao redor dela.

-Eu não dou a mínima para o que elas podem pensar – disse Erica. – Já se estragam no momento em que pensam uma coisa ruim. Seja sobre mim ou qualquer coisa.

-É assim que eu quero ver – disse ele beijando o alto da testa dela.

Erica no fundo estava apreensiva, sobre voltar à escola. Encarar rostos meticulosos com opiniões formadas. A sensação que ela não queria sentir – de vítima o tempo todo. E mais no fundo ainda – sentia uma força que a propunha toda vez que sentia um olhar penoso cair sobre ela, de mandar todo mundo ir pro inferno.

Mais um rosto familiar a fez voltar a realidade cruel. Blondie.

-Ora se não é a minha loura favorita! – Blondie abriu um sorriso para ela e a abraçou forte. – É tão bom ver você assim, pensando em mandar todo mundo ir pro inferno!

Pirulito Cor-de-RosaOnde histórias criam vida. Descubra agora