Pirulito Cor-de-Rosa

11 - QUEEN!

11 – QUEEN!

                    

Pirulito Cor-de-rosa

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Quando minhas fontes me informaram isso – confesso que fiquei até satisfeita. Augus Pé-no-Chão e Estefan estavam bem íntimos na estação de trem ontem à tarde, embarcando para um passeio romântico – as passagens indicavam Esmerald Lake. Será que eles foram somente para tomar o Café dos namorados naquela lojinha que tem no centro?

Fiquem ligados aqui para mais informações sobre tudo. Beijos!

Tom abriu os olhos lentamente. A claridade do quarto o fez retesar um pouco, mas ele se levantou. Sua cabeça parecia pesar uma tonelada.

Uma brisa fria entrou pela janela aberta, e ele sentiu o corpo se arrepiar em resposta.

Então ele percebeu que estava apenas de cueca sobre a cama.

Como?

Ele não se lembrava de nada. Só que ia se encontrar com Augus e...

Deus!

Augustine!

Ele saltou da cama e correu para pegar o celular na mesinha. E viu a caixa de mensagens com sms do Lollipop. Ele tentou não pensar no pior, mas resolveu ler. Quando viu as fotos. Dos dois. Dele e de Úrsula. Íntimos. Nus.

Aquela vadia, ele berrou.

Como ela pôde. Como teve coragem de fazer isso. Ele tentava se lembrar do que aconteceu então ele viu a data, isso foi há dois dias. E como ele ainda não tinha percebido essas mensagens no celular. Será que dormira durante esse tempo todo?

-Magda! – ele gritou do corredor.

Tom abriu as portas do armário em seu quarto e tirou a primeira calça jeans que viu. Vestiu-a rapidamente, então a empregada apareceu em seu lado.

-Tomas? – ela perguntou.

-Por quanto tempo eu dormi? – ele já estava vestindo uma camisa branca com listras.

-Quando eu chegava você ainda dormia – disse ela. – Eu não prestei muita atenção se você saia ou não. Aconteceu alguma coisa?

-Não, não! – Ele meteu os pés nos sandálias de dedo, e correu para fora. Pegou as chaves do Mustang no criado-mudo e não olhou para trás.

Úrsula ia ter que se explicar. Ia mesmo.

Elena riu do que tinha lido em seu celular. Ela ainda achava graça das noticias envolvendo eles na escola – essa pessoa – o Lollipop – fazia umas piadas misturando as fofocas. Era hilário. Elena gostava desse humor.

Ela saiu da caixa de mensagens e aumentou o volume do mp3. Ajeitou os fones nos ouvidos e atravessou a rua sem olhar.

Tinha acabado de finalizar o trabalho com Erica, tinha ido à mansão da sua família. Era uma casa grande e bonita. Erica era diferente de Úrsula. As duas era o oposto uma da outra. Erica era vivaz e boa. Úrsula era fria e má.

Elena riu a comparar as duas. Então esbarrou em algo.

Ele era alto. Tinha um rosto branco e lindo. A barba já quase nascendo e olhos negros. Tanto quando os cachos em sua cabeça.

Ela se atrapalhou toda ao olha-lo. Ele falava algumas coisas, mas ela não as escutou. Os fones estavam em seus ouvidos. Ela os puxou rapidamente para tentar ouvi-lo.